Casas culturais feministas: da experiência à reflexão crítica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Fernandes, Cássia Camila Cavalheiro
Orientador(a): Motta, Gabriela Kremer da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais
Departamento: Centro de Artes
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8570
Resumo: Através da minha experiência enquanto gestora da Casa Cultural Las Vulvas, fundada em 2016 em Pelotas - RS, apresento nesta pesquisa casas culturais feministas na América Latina. Foram mapeados neste trabalho 60 espaços em países como: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, México, Paraguai, Peru, e Uruguai. A partir desse mapeamento, de um formulário de perguntas destinado à gestoras de algumas casas culturais feministas, e do livro La Virgen de Los Deseos, publicado em 2005 pelo coletivo feminista boliviano Mujeres Creando, busco explicar como esses espaços se organizam. Além de aprofundar o entendimento sobre as Casas Culturais Feministas mapeadas situo o objeto da pesquisa em dois espaços: 1) a casa, a partir de uma ótica de gênero e sexualidade fundamentada nas referências: Mulheres e suas casas: reflexões etnográficas a partir do Brasil e da África do Sul, publicado em 2012 pela Antonádia Borges; As casas de Carolina: espaços femininos de resistência, escrita e memória, publicado em 2017 pela Daniela Palma; Casa: uma poética da terceira pele, publicado em 2010 pela Maíra Felippe; 2) e a América Latina, refletindo sobre este território a partir do pensamento feminista decolonial trazendo como referências principais: Colonialidade e Gênero, publicado em 2008, por Maria Lugones; Fazendo uma genealogia da experiência: o método como rumo à uma crítica da colonialidade da razão feminista a partir da experiência histórica na América Latina, publicado em 2019, pela Yuderskys Espinosa Miñoso; Uma ruptura epistemológica com o feminismo ocidental, publicado em 1995, por Julieta Paredes Carvaja; No se puede descolonizar sin despatriarcalizar: teoría y propuesta de la despatriarcalización, publicado em 2013 pela Maria Galindo.