Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Benati, Jorge Atílio |
Orientador(a): |
Herter, Flávio Gilberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4559
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Resumo: |
O araçazeiro é uma espécie nativa do sul do Brasil e que apresenta potencial para exploração econômica. Sua fruta é de grande apreciação para consumo in natura e também oferece possibilidades para compor produtos da agroindústria. A carência de práticas culturais adequadas ao manejo desta cultura, dentre as quais destaca-se a recomendação de adubação ajustada para as condições de solo e clima onde o araçazeiro se adapta no Brasil, são fatores que contribuem para limitações na produtividade e na expansão da cultura. No Brasil, os solos de ocorrência do araçazeiro, em geral, apresentam elevada acidez e baixos teores de fósforo. Estes são considerados fatores limitantes para o desenvolvimento e produtividade da grande maioria das culturas, uma vez que, nessas condições, algumas atividades são limitadas ou restritas, como o crescimento radicular e a absorção de nutrientes. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a resposta de araçazeiros a calagem e adubação fosfatada em pré-plantio. O experimento foi conduzido nos anos de 2017 e 2018 na área experimental da Embrapa Clima Temperado, localizada no município de Pelotas/RS – Brasil. Os tratamentos foram arranjados em parcelas subdivididas num delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições. Nas parcelas principais foram dispostos quatro níveis de calagem: 0, 33, 66 e 100% da dose necessária para elevar o pH em água a 6,0, e nas subparcelas foram aplicadas quatro doses de fósforo (P): 0; 83,3; 166,6 e 250 kg ha-1 de P2O5, onde a maior dose refere-se à quantidade de P2O5 (kg ha-1) para elevar a disponibilidade de P à classe muito alto. Cada unidade experimental foi composta por quatro plantas, sendo as duas centrais consideradas como úteis para fins de avaliação. Durante os dois anos, foram avaliados parâmetros de crescimento das plantas: altura das plantas, perímetro de tronco e volume de copa, e no ano de 2018 analisou-se a qualidade química do solo e composição mineral foliar. Também, foram coletadas amostras de solo na camada de 0-20 cm para determinação dos teores de minerais. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e quando os efeitos foram significativos, foram ajustadas as equações de regressão pelo teste F (P≤0,05). Com exceção dos teores de boro (B) foliar, não houve interação entre os fatores estudados e tampouco o P alterou o crescimento das plantas, composição mineral das folhas, índice de clorofila, flavonoides ou índice de balanço do nitrogênio (NBI). No entanto, a calagem promoveu aumento dos teores foliares de cálcio (Ca) e magnésio (Mg). A adição de calcário e fósforo elevou a disponibilidade de Ca, Mg e P no solo. |