O Feitiço da Preta Velha tem (Re) existência de Preta Nova: uma etnografia arqueológica da materialização do Sagrado Afro-diaspórico na Vida Cotidiana das Periferias de Bagé e Pelotas, RS.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rosa, Estefânia Jaékel da
Orientador(a): Ribeiro, Loredana Marise Ricardo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Antropologia
Departamento: Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5532
Resumo: O feitiço da Preta Velha consiste na materialização de práticas afro-religiosas que perpetuam elementos culturais da diáspora africana, a qual se faz possível pela resistência da Preta Nova, a mulher negra que cuida do sagrado em seu lar fazendo com que saberes e crenças ancestrais resistam às múltiplas formas de opressão impostas pelo colonialismo na vida cotidiana das periferias. Para entender a materialização do mundo espiritual frequentei terreiras em Bagé e Pelotas, observando e aprendendo sobre as práticas afro-religiosas nos espaços sagrados da Umbanda Cruzada. Nesse sentido, esse trabalho buscou uma abordagem embasada em estudos feministas e descoloniais para apresentar uma etnografia arqueológica das coisas que materializam Orixás e entidades espirituais nos espaços sagrados contemporâneos, os quais, por intermédio dos conhecimentos situados das pessoas afro-religiosas, nos levam a compreender as energias, potências existenciais e a ancestralidade que permeiam os espaços escravistas que estudamos na arqueologia da diáspora africana.