Produção de Bósons W e Z em Colisões Próton-Chumbo no LHC

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Oliveira, Lucas Viana
Orientador(a): Silva, Mário Luiz Lopes da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Física
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
pp
pA
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/12962
Resumo: Uma das questões de interesse da física de partículas é a produção dos bósons W± e Z 0 , mediadores da interação fraca. Isto é importante pelo fato de poder nos ajudar a compreender como são as distribuições de quarks e glúons no próton e no núcleo. Por isso, neste trabalho nos concentramos na produção desses bósons por meio de colisões próton-próton e próton-chumbo. Pretendemos utilizar os cortes cinemáticos para o detector LHCb, que consiste em um detector frontal e assimétrico que cobre um maior intervalo de pseudo-rapidez se comparado ao ALICE, ATLAS e CMS, permitindo assim ao LHCb explorar os efeitos nucleares na região cinemática de pequeno x. Nesta análise, vamos obter as distribuições em rapidez para a seção de choque de produção desses bósons. E estes resultados nos permitirão estudar as distribuições de quarks e glúons no núcleo atômico, e vincular a descrição dos efeitos nucleares. Os dados experimentais que já existem nos indicam que há efeitos nucleares, apenas não existe um modelo xo para descrever estes diferentes efeitos. O que justica utilizarmos neste trabalho as parametrizações EPPS16 e nCTEQ15. Com o auxílio de dados do LHCb, poderemos determinar qual parametrização das distribuições de pártons nucleares melhor se ajusta aos dados. Através dos dados de W± e Z 0 em grande rapidez, constatou-se que tendem a PDFs nucleares para regiões de antisombreamento e sombreamento em pequeno x, e ao calcularmos a razão pPb/Pbp quanto ao tratamento da região cinemática em pequeno e grande x, foi constatado que há uma razoável incerteza na modelagem dos efeitos nucleares preditos pela EPPS16 e nCTEQ15. Vamos mostrar os resultados para energias de 8.8 TeV e 63 TeV, que representam energias do LHC e do futuro FCC respectivamente.