Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Brahm, José Paulo Siefert |
Orientador(a): |
Ribeiro, Diego Lemos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5453
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo principal analisar a percepção museal do público ao vislumbrar os objetos expostos, do Museu Gruppelli, situado na zona rural da cidade de Pelotas/RS, bem como, seu potencial de evocar memórias e forjar identidades. Ancorados nesse objetivo, buscaremos esclarecer as seguintes indagações: o público que visita o Museu Gruppelli e suas exposições o reconhece como um espaço propício de evocação de memórias e de afirmação identitária? Quais memórias os objetos expostos evocam: individual, partilhada ou ambas? Quais são as conexões que as pessoas criam ao observarem os objetos expostos? Como procedimento metodológico, utilizamos, sobretudo, a entrevista (presencial) e, igualmente, observação do pesquisador. Cumpre mencionar que as entrevistas foram aplicadas aos frequentadores do Museu, sejam eles moradores da zona rural ou da urbana, durante a visitação. Por esse caminho, percebemos que o trabalho memorial é facilitado pela fisicalidade dos objetos que guiam a nossa análise, a foice e a carroça, e pela conexão desses com outros objetos expostos. A pesquisa ora apresentada se torna relevante por estar no cerne das discussões contemporâneas que tangenciam a memória social e o patrimônio cultural, por lançar luz sobre a forma como as pessoas se apropriam, significam e usam o patrimônio, de sorte a afirmar (ou contestar) suas memórias e identidades. Do mesmo modo, interessa, também, ao campo dos museus, por buscar compreender como o público que visita o Museu Gruppelli percebe e se relaciona com os bens patrimoniais acautelados no espaço expositivo, tendo como referência o conceito de musealidade – conceito esse que é reconhecido como um dos principais objetos de estudo da Museologia. Desta feita, pretendemos, com esse estudo, solidificar e criar novas pontes disciplinares entre as áreas (memória, patrimônio e museu). Ao mesmo tempo, que intenta inter-relacionar e observar as aproximações e os limites conceituais de ambas às áreas. |