Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Tássia Gomes |
Orientador(a): |
Schuch, Luiz Filipe Damé |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Veterinária
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Departamento: |
Faculdade de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7680
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Resumo: |
A tuberculose bovina é uma importante doença infecciosa causada pelo Mycobacterium bovis. Ela é considerada tanto um problema na saúde pública quanto nas perdas econômicas que ela gera. Na ausência de uma vacina eficaz para essa doença, programas de controle e erradicação são baseados no diagnóstico através dos testes intradérmicos no animal vivo e abate dos animais positivos. Este trabalho teve como objetivo a comparação de métodos de diagnóstico para a tuberculose bovina em animais reagentes à tuberculinização. Foramrealizadosexame macroscópico, caracterização histopatológica, cultivo microbiológico, identificação de bacilos álcool-ácidos resistentes (BAAR), identificação molecular e sorológica. Um total de 28 bovinos foram abatidos em matadouros- frigorífico sob serviço de inspeção estadual no estado do Rio Grande do Sul. As amostras de sangue foram colhidas no momento antes da aplicação da tuberculina, durante a realização do teste intradérmico. Já as amostras de tecidos com ou sem lesão macroscópica sugestiva de tuberculose foram coletadas no momento do abate. Na avaliação macroscópica, 14 animais (50%) apresentaram lesão sugestiva de tuberculose. Na avaliação histológica 12 amostras (42,86%) apresentaram lesão granulomatosa característica. No cultivo microbiológico, 15 amostras (53,57%) foram isoladas no meio de cultura de Stornebrink, e nove amostras (32,14%) no meio 7H9. A identificação de BAAR só foi possível em sete amostras (25%). Já a identificação molecular foi determinada em seis amostras (21,42%) e a sorológica em 26 amostras (92,85%). O exame macroscópico detalhado, associado a utilização do ensaio sorológico e juntamente com o exame histopatológico contribui tanto para o diagnóstico da tuberculose quanto para o sucesso de um plano de controle e erradicação. |