Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Suélen Cristiane Riemer da |
Orientador(a): |
Teixeira-Gandra, Claudia Fernanda Almeida |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Manejo e Conservação do Solo e da Água
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5346
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Resumo: |
O Rio Grande do Sul é uma região de clima temperado úmido, com chuvas distribuídas ao longo do ano, e mesmo assim apresenta períodos de ocorrência de eventos de seca. A seca é um fenômeno natural que se caracteriza pela redução da quantidade de precipitação de uma região, em um determinado período, em relação ao climatologicamente esperado. No sentido de caracterizar esse fenômeno são utilizados alguns índices que possibilitam quantificar e classificar o evento, espacial e temporalmente. Nesse sentido, tem-se o Índice de Severidade de Seca de Palmer (PDSI), que vem sendo utilizado mundialmente para a quantificação da severidade da seca. O PDSI utiliza como dados de entrada todos aqueles necessários para os cálculos do Balanço Hídrico Climatológico, Evapotranspiração de Referência (ET0) e Capacidade de Água Disponível no Solo (CAD). Para que o referido índice possa ser utilizado mundialmente, Palmer (1965) ponderou o fator de caracterização climática “K”, baseado em dados climáticos de nove localidades dos Estados Unidos. Assim, objetivou-se avaliar e adaptar o PDSI às condições climáticas do estado do Rio Grande do Sul, utilizando a Evapotranspiração de Referência obtida pelos métodos de Thornthwaite (1948) e Penman-Monteith (FAO), bem como os valores de CAD de 50, 75 e 100 mm. Para a modificação do índice e a realização dos cálculos de Evapotranspiração de Referência foi utilizado o banco de dados de Xavier et al. (2016), considerando o período de 1980 a 2013 para todo o Estado. Os resultados obtidos na modificação do fator de caracterização climática (K) para as 216 localidades, utilizando a estimativa de ET0 por Thornthwaite (1948) e valores de CAD de 50, 75 e 100 mm, foram de 23,37, 23,46 e 23,42, respectivamente. Para o método de Penman-Monteith (FAO) e valores de CAD de 50, 75 e 100 mm, os valores foram 24,20, 24,26 e 24,29, respectivamente. A calibração do novo índice PDSI-RS, com os novos valores de K permitiu uma nova classificação nas classes de severidade da seca, sendo seca suave, moderada, severa e extrema. Conclui-se que o índice PDSI-RS modificado para as duas metodologias de ET0 e diferentes valores de CAD’s, para as condições climáticas do Estado, trouxe valores mais confiáveis para o monitoramento dos períodos de seca para a região de estudo, bem como uma nova classificação da severidade de ocorrências de seca. |