Condutas de risco para lesões não intencionais e comportamento violento em estudantes universitários

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Guimarães, Fernando Silva
Orientador(a): Dâmaso, Andréa Homsi
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5994
Resumo: O presente estudo faz parte do consórcio de Mestrado nos anos 2017/2018 do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas. O inquérito foi realizado de maneira transversal com 2.706 estudantes ingressantes, com 18 anos ou mais, na Universidade Federal de Pelotas (UFPel) no primeiro semestre de 2017 e regularmente matriculados no segundo semestre do mesmo ano. O objetivo foi analisar a prevalência de comportamentos de risco no trânsito e de condutas violentas, assim como a simultaneidade das variáveis analisadas para cada um. A prevalência de um ou mais comportamentos violentos foi de 15,1% (IC95% 13,50;17,00). Na análise ajustada, universitários que fizeram uso de drogas ilícitas tiveram probabilidade 1,45 (IC95% 1,12;1,95) maior de praticar comportamento violento. Estudantes que fizeram uso prejudicial de álcool apresentaram risco 1,54 ( IC95% 1,21;1,95) maior de realizar condutas violentas. A prevalência de simultaneidade de comportamentos de risco no trânsito foi de 8,7% (IC95% 7,50;10,11) para nenhum comportamento, 23,1% (IC95% 21,20;25,0) para um, 29% (IC95% 27,0;31,2) para dois e 39,2% (IC95% 37,0;41,5) para três ou mais comportamentos. Após ajuste na análise, universitários que utilizaram álcool de forma prejudicial tiveram probabilidade maior [RP=6,41 (IC95% 3,40;12,10), p=0,01] de apresentar três ou mais comportamentos de risco simultâneos no trânsito em comparação aos que não fizeram uso prejudicial de álcool. Ambos comportamentos devem ser considerados devido à sua carga na morbimortalidade na faixa etária da maioria dos estudantes universitários e os dados poderão ser úteis para subsidiar ações de prevenção a estes dois tipos de comportamentos.