Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Mega, Orestes Jayme |
Orientador(a): |
Carle, Cláudio Baptista |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Antropologia
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8156
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Resumo: |
Entre as muitas características do Antropoceno está a rápida taxa de extinção de espécies, fenômeno conhecido como Sexta Extinção em Massa. Além da perda de biodiversidade e consequente dano à biosfera, outra característica do Antropoceno é o aumento da tecnodiversidade e consequente fortalecimento da psicotecnosfera. Nesta tese é realizada uma análise do processo de perda da biodiversidade e aumento da tecnodiversidade no município de Ipê, estado do Rio Grande do Sul, através de uma perspectiva pautada na Arqueologia do presente e do passado contemporâneo. Além disso, esta tese visa compreender a metanarrativa do Antropoceno, mostrando os muitos e intensos debates que ocorrem sobre esta proposta de uma “nova época” na história do planeta. O método aplicado consistiu em duas etapas que buscou correlacionar as percepções dos moradores de Ipê a respeito das mudanças ocorridas no antroma em que vivem no período entre os anos de 1968 e 2018. Na primeira etapa, que consistiu numa pesquisa etnoarqueológica, foram coletados e analisados dados que indicam alterações em diversos indicadores ambientais que apontam para uma crescente antropização do território municipal. Na segunda etapa, que consistiu na análise dos tecnofósseis contidos no Museu Histórico de Ipê, foi constatada mudanças na constituição da tecnodiversidade que indicam uma crescente artificialização do ambiente. |