Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Matheus |
Orientador(a): |
Colvero, Ronaldo Bernardino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5394
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Resumo: |
O presente trabalho tem por objetivo, fazer um alerta e suscitar reflexão acerca das condições, em que se encontram os clubes sociais negros no Brasil. Para tal fim, estudou-se sob a égide da memória, patrimônio e outros conceitos caros às ciências sociais, no caso o Clube Recreativo Braço é Braço, situado na cidade de Rio Grande, no Estado do Rio grande do Sul. O clube foi fundado, em primeiro de janeiro de 1920 e foi realmente atuante até meados dos anos 2000, momento em que foi reconhecido pelo poder municipal de sua cidade, como patrimônio histórico e cultural (Lei Municipal nº 6.410/2007). Porém, mesmo dispondo de tais prerrogativas, sua sede encontra-se em desuso. E, mesmo diante da inatividade de suas funções e deste cenário, a pesquisa que gerou este trabalho aponta que, este foi um espaço significativo para a sociabilidade do negro riograndino e ainda repousa muita nostalgia por parte dos membros mais antigos. Desta forma, questiona-se que tipo de patrimônio o poder municipal reconheceu e transformou em lei. É um patrimônio alavancado pela memória daqueles, que por lá circularam e socialmente construído, ou é apenas um patrimônio posto em valor, por um dado momento político? O descaso é por parte do poder público ou dos atores sociais por não reivindicarem a preservação de sua memória institucionalizada? |