Mobilidade social e fatores modificáveis para doenças crônicas não transmissíveis, um estudo longitudinal, Pelotas, RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Motta, Janaína Vieira dos Santos
Orientador(a): Gigante, Denise Petrucci
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9329
Resumo: A situação socioeconômica é um importante fator no estilo de vida das pessoas, mas além do efeito dessa posição em um determinado período é preciso conhecer as mudanças que podem acontecer ao longo da vida. Existem algumas evidências que a situação socioeconômica vivida no passado pode modificar o efeito das condições atuais sobre o estilo de vida e a saúde do individuo ao longo da vida. Sendo assim, a mobilidade social, ou seja, o movimento dentre as diferentes classes socioeconômicas em determinado período de tempo tem sido interesse da pesquisa epidemiológica. A mobilidade social como determinante do estado de saúde e seus determinantes tem sido investigada em diversos países, é uma abordagem usualmente utilizada para avaliar a trajetória socioeconômica, e para isso pode ser medida através de diversos canais como classe social, renda, riqueza, classificação ocupacional, educação e outras formas de classificação social. Existem dois tipos de mobilidade social: a intrageracional, quando a mobilidade ocorre em uma única geração, e intergeracional, quando a classe social do filho é comparada com a dos pais. A mobilidade social intergeracional é o reflexo da distribuição de oportunidades na população, como a chance de ocupar uma posição social conforme a origem socioeconômica da família. Os determinante sociais de de saúde tem sido largamente estudado e evidências de diferentes partes do mundo indicam a influência das condições socioeconômicas sobre as doenças crônicas não transmissíveis e, principalmente, sobre os fatores de risco modificáveis para essas doenças. Dessa forma, a relação entre determinantes sociais e inatividade física, dieta inadequada, uso de álcool e tabaco tem sido estudada. Neste contexto, o objetivo desta tese foi avaliar a influência da mobilidade social, medida através da mudança de renda, sobre fatores de risco modificáveis para DCNT.