Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Melo, Tainara Vaz de |
Orientador(a): |
Nunes, Maria Cândida Moitinho |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Manejo e Conservação do Solo e da Água
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/13834
|
Resumo: |
A erosão hídrica é um dos principais processos de degradação das áreas agrícolas provocando prejuízos econômicos, ambientais e socioeconômicos. Portanto, o objetivo do trabalho foi avaliar as perdas de solos, água e nutrientes e realizar a caracterização física sobre manejos que característicos das áreas de várzea, em um Planossolo localizado no sul do Rio Grande do Sul. O estudo foi conduzido em parcelas experimentais em DBC, com 4 tratamentos e 2 repetições, submetidos à aplicação de chuva simulada com intensidade de 60 mm h-1, em um período de 20 minutos. Os tratamentos utilizados foram definidos como T1 (pousio com vegetação espontânea), T2 (arroz irrigado em preparo convencional), T3 (semeadura direta em monocultivo de arroz irrigado) e T4 (semeadura direta em rotação de culturas). Para a caracterização física dos tratamentos realizou-se a avaliação de granulometria, densidade do solo, densidade de partícula, porosidade total, umidade e resistência à penetração do solo. Após a chuva simulada foram avaliadas as perdas de solo, água e nutrientes (P, K e Na). Os resultados evidenciaram que, de modo geral, a densidade apresentou maiores valores na camada de 0,10 a 0,20 m, com menores valores de umidade e porosidade total nesta camada. A RP foi menor na camada mais superficial (0,0 a 0,10m) nos tratamentos T2, T4 e T3, ficando abaixo de 2 Mpa e aumentando a partir das camadas mais profundas. Sobre as perdas de solo e água, verificou-se que nos tratamentos T2 e T1 ocorreram as maiores perdas de solo, 319,66 Kg ha-1 h-1 e 104,32 Kg ha-1 h-1, respectivamente. As maiores perdas de água ocorreram nos tratamentos T4, T1 e T3 (11,87, 11,00 e 10,52 L ha-1 h-1), respectivamente. Os tratamentos que apresentaram as maiores perdas de nutrientes totais, P, K e Na, foram T1 e T2 (0,2787 e 0,2054 mg L-1), com maior presença na fração do solo (particulado), sendo que as maiores perdas de NH4+ e NO3- ocorreram nos tratamentos T2 e T3. |