Prevalencia e fatores associados à consulta médica e solicitação de exames complementares: um estudo de base populacional.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Capilheira, Marcelo Fernandes
Orientador(a): Santos, Iná da Silva dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3400
Resumo: Objetivo: Identificar as características individuais associadas a maior probabilidade de consultar ao médico e avaliar o excesso de consultas. Métodos: Realizado estudo transversal de base populacional com 3100 adultos (≥ 20 anos) moradores de Pelotas situada ao sul do Brasil. O processo de amostragem foi feito por conglomerados em múltiplos estágios. Foram analisados fatores socioeconômicos, demográficos e de saúde, além do número de consultas no período de três meses anteriores à entrevista. Considerou-se superutilização de consultas a referência de quatro ou mais consultas no período estudado. As análises multivariadas foram baseadas em um modelo conceitual de análise, sendo considerados a amostragem por conglomerados. Resultados: A prevalência de consulta ao médico foi de 55,1%. A maior probabilidade de consultar esteve associada às mulheres, viver com companheiro(a), hospitalização no ano anterior, ser ex-fumante, ser diabético e ser hipertenso. Verificou-se uma tendência de consultar conforme o avanço da idade e piora da autopercepção de saúde. A prevalência de superutilização de consultas foi de 9%. Esta se as Conclusões: Verificando os determinantes individuais para consultar o médico, o atual estudo detecta alguns subgrupos da população que utiliza e superutiliza os serviços de saúde. Esse conhecimento é essencial para os gestores em saúde, que poderiam organizar melhor o sistema baseado na real demanda populacional.