Identidade e formação de docentes universitários: reflexões acerca das visões de professores bacharéis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Marques, Michel Hallal
Orientador(a): Zanchet, Beatriz Maria Boéssio Atrib
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4380
Resumo: O presente estudo teve como objetivo compreender como os bacharéis que ministram aulas de cálculo e física no Instituto de Física e Matemática da Universidade Federal de Pelotas se constroem e se identificam docentes do Ensino Superior. Parte-se de um pressuposto que o professor traz para a sala de aula uma vasta experiência adquirida por meio de estudos e pesquisas ou ainda pelo exercício de outra profissão, mas que pouco conhece de práticas e recursos voltados ao compartilhamento do saber, tornando sua experiência profissional oriunda de outra atividade em uma variável quase nula no exercício da docência. Parece ser consenso, nessa lógica, que a identidade do professor universitário é dada pela especificidade do conhecimento da profissão de origem. A educação superior, a partir da sua construção pedagógica, é apresentada como um ato complexo, desde processos de esforços com questões de necessidades formativas até mesmo a sua adaptação a metodologias e objetivos institucionais. Os dados dessa pesquisa foram obtidos através de entrevistas semiestruturadas, aplicadas a uma amostra de 04 (quatro) professores que trabalham no Instituto de Física e Matemática da UFPel. As respostas obtidas e o referencial teórico utilizado para a escrita da dissertação se baseiam nos estudos de Zabalza (2004), Cunha (2000, 2003, 2009), Pimenta e Anastasiou (2014), entre outros. O estudo é de cunho qualitativo, sustentado teoricamente nas pesquisas de Bogdan e Biklen (1979), Ludke e André (1986) e na análise de conteúdo de Bardin (2011). Foi verificado que os professores encontraram alguns desafios no inicio da docência por não possuírem formação pedagógica para a profissão, porém, muitas barreiras foram superadas devido à qualificação que realizaram por conta própria, pois a universidade não oferece cursos de formação para seus docentes. Também foi verificado que os professores, ainda que sem formação específica para docência, se identificam com a profissão e nela desenvolvem suas pesquisas, experiências e constroem saberes.