Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Meneghello, Guilherme Gonçalves |
Orientador(a): |
Barbosa, Evandro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Instituto de Filosofia, Sociologia e Política
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8775
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Resumo: |
Sob a tutela do contratualismo se reúne uma diversidade de teorias políticas e morais. Uma teoria política questiona a justificação da existência do Estado, bem como se esse Estado pode se constituir em uma fonte de autoridade política legítima. Por sua vez, teorias morais buscam elucidar uma questão mais ampla, uma vez que não está em questão a pergunta sobre a legitimidade do Estado, mas a justificação de qualquer norma de caráter moral. Para alguns autores, perguntar pela justificação de uma norma moral é perguntar sobre as razões que temos para aceitá-la, ou seja, se possuímos um conjunto suficiente de razões para obrigarmos uns aos outros a participar desse sistema moral. O contratualismo moral emerge nesse contexto despertando questionamentos sobre como assegurar o vínculo entre a motivação dos agentes e a obrigatoriedade da realização da ação correta. O propósito dessa dissertação é elucidar quais razões (motivações) temos para aceitar a moralidade como um sistema legítimo de restrições mútuas. Para isso, este projeto se apoiará na análise da teoria normativa proposta por T.M. Scanlon em seu livro What we owe to each other, de forma a verificar se a deflação feita pelo seu contratualismo moral assegura o vínculo entre motivação, justificação e obrigação. |