Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Zardo, Róber |
Orientador(a): |
Dellagostin, Odir Antônio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Veterinária
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Departamento: |
Faculdade de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4674
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Resumo: |
As doenças reprodutivas infecciosas geram grandes prejuízos à exploração pecuária devido à ocorrência de abortos, perdas embrionárias e queda na produção. Assim, estabelecer uma estimativa da distribuição destas doenças no rebanho é fundamental na adoção de medidas de prevenção e controle. Este estudo teve o objetivo de investigar a soroprevalência de anticorpos contra BoHV-1, BVDV, Leptospira spp. e Neospora caninum no rebanho leiteiro do município de Novo Xingu através de soroneutralização, teste de aglutinação microscópica, imunofluorescência e ELISA, respectivamente. Para isso, foram coletadas 405 amostras de soro de fêmeas bovinas leiteiras provenientes de 109 rebanhos e determinadas as variáveis associadas à infecção por cada agente. As amostras foram divididas em duas categorias de acordo com o status vacinal do rebanho. Dentre os 147 animais vacinados, 74,8% possuíam títulos de anticorpos contra BoHV-1, 53% contra BVDV e 52,3% contra Leptospira spp. A vacinação não conferiu imunidade protetora em mais de 40% dos bovinos. Entre os 258 animais não vacinados, 9,3% foram positivos pra BoHV-1, 11,2% para BVDV, 12% para Leptospira spp. e 37,3% para N. caninum. Os resultados demonstraram que município de Novo Xingu apresentou baixa prevalência de infecção por BoHV-1, BVDV e Leptospira spp, com valores até 80% menores em relação à média da região sul do país. Em contrapartida observou-se acentuada ocorrência de infecção por Neospora caninum, 57% maior em relação à mesma média. Tiveram associação à soropositividade dos animais as variáveis: histórico de aborto, histórico de retorno ao cio, utilização de piquete maternidade, mães ou avós com histórico de aborto e presença de animais silvestres. Houve também correlação das variáveis histórico de aborto e mães ou avós com histórico de aborto entre si, provavelmente decorrente de transmissão vertical entre os animais. A baixa titulação de anticorpos conferida pelas vacinas comerciais, sugere a necessidade de estudos controlados sobre a qualidade e eficácia das mesmas. Os resultados dos exames sorológicos foram entregues aos produtores, que receberam uma capacitação sobre particularidades das enfermidades, possibilidades de tratamento, vacinação, destino de envoltórios fetais e demais medidas de controle e prevenção a serem adotadas em cada propriedade. |