Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Langaro, Ana Claudia |
Orientador(a): |
Agostinetto, Dirceu |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8744
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Resumo: |
O controle de plantas daninhas na cultura do arroz é realizado principalmente através do uso de herbicidas, os quais, mesmo sendo seletivos, podem causar fitotoxicidade e desencadear o processo de estresse oxidativo. Diante disso, o objetivo do estudo foi verificar possíveis alterações no metabolismo secundário e na qualidade fisiológica das sementes em resposta ao estresse oxidativo causado por herbicidas e avaliar a recuperação da fitotoxicidade através da adubação nitrogenada. O primeiro experimento foi composto pelos herbicidas oxifluorfem, oxadiazona e pendimetalina (pré-emergência), imazapique + imazapir, quincloraque, bentazona, cialofope-butílico, penoxsulam, bispiribaque-sódico e carfentrazona-etílica (pós-emergência). Os herbicidas oxifluorfem, pendimetalina e carfentrazona-etílica resultaram em menor fotossíntese líquida, aumento do CO2 subestomático, menor eficiência do uso da água e da carboxilação. Maior peroxidação lipídica foi verificada quando aplicados os herbicidas oxifluorfem, carfentrazona-etílica e bispiribaque-sódico, enquanto que os mesmos não geraram acúmulo de H2O2 . Os herbicidas pré-emergentes e os herbicidas pós-emergentes bentazona, carfentrazona-etílica ativaram as enzimas do sistema antioxidante. A aplicaçao de carfentrazona-etilica, em geral, resultou em degradação dos pigmentos fotossintéticos. O segundo experimento foi realizado a campo e constou dos herbicidas clomazona, oxadiazona e pendimetalina (pré-emergência), imazapique + imazapir, quincloraque, bentazona, penoxsulam, bispiribaque-sódico e carfentrazona-etílica (pós-emergência). Os herbicidas oxadiazona e pendimetalina, aplicados em pré-emergência e bispiribaque-sódico e carfentrazona-etílica, em pós-emergência, reduziram a massa seca da parte aérea das plantas de arroz. Todos herbicidas aplicados em pré-emergência proporcionaram maior produtividade de grãos em comparação com a testemunha. Para os herbicidas pós-emergentes, a maior e menor produtividade foi observada quando utilizado quincloraque e bispiribaque-sódico, respectivamente. A utilização de clomazona e pendimetalina resultou em maior índice de velocidade de germinação das sementes de arroz. O terceiro experimento foi realizado a campo em parcelas subdivididas, onde as parcelas foram compostas por épocas de aplicação de nitrogênio (sem nitrogênio, 100% antes da entrada da água, 50% antes e 50% depois da entrada da água e 100% depois da entrada da água) e as subparcelas compostas por herbicidas (testemunha, quincloraque, bentazona, bispiribaque-sódico e carfentrazona-etílica). As menores estaturas foram decorrentes da não aplicação de nitrogênio ou quando a aplicação de 100% do nitrogênio foi realizada após a entrada da água. A aplicação de 100% do nitrogênio antes da entrada da água resultou em maior fitotoxicidade causada pelo herbicida bispiribaque-sódico, enquanto que maior fitotoxicidade por bentazona foi observada quando todo nitrogênio foi aplicado após a entrada da água. A aplicação do nitrogênio antes da entrada da água resultou em maior número de afilhos por planta. O herbicida quincloraque e aplicação de nitrogênio antes da entrada da água bem como o parcelamento do nitrogênio resultaram em maior produtividade de grãos. |