Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Balz, Rômulo Silveira Borges |
Orientador(a): |
Vinhas, Luciana Iost |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/9879
|
Resumo: |
Em 2020, o mundo vivenciou o começo de diversos desafios, oriundos de uma crise sanitária causada pelo surgimento de um novo vírus. Em meio a tantos contratempos, passaram a circular, na mídia brasileira, inúmeros discursos contrários às medidas preventivas recomendadas pela ciência, sendo que os principais discursos são provenientes do maior representante do executivo do país, Jair Messias Bolsonaro. Desse modo, o presente estudo tem como objetivo analisar, com base nos pressupostos da Análise de Discurso materialista, os efeitos de sentidos produzidos pelo Presidente quando da utilização da designação histeria no mês de março desse mesmo ano. As sequências discursivas foram recortadas e analisadas a partir da transcrição de vídeos presentes nas mais diversas plataformas da Web. Configurando o imaginário sobre o vírus e o imaginário de si, conseguimos chegar ao funcionamento discursivo da designação nos dizeres do Presidente, configurando, com a análise, a formação discursiva de identificação como formação discursiva de extrema direita. Com isso, chega-se à conclusão de que a designação, ao fazer referência ao cuidado com a saúde, produz efeitos negativos, os quais podem alterar a conduta dos brasileiros na medida que deslegitima os saberes da ciência. |