Casa: território de subjetividades: um percurso sobre sensibilidade e arquitetura nos condomínios fechados.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Falcão, Carolina Cabreira Magalhães
Orientador(a): Rocha, Eduardo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Departamento: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5219
Resumo: Este trabalho surge do questionamento sobre como a moradia é pensada, projetada, construída e vivida na contemporaneidade. Baseado no agenciamento entre o pensamento filosófico e a arquitetura, o trabalho se desenvolve por uma linha imaginário-afetuosa, onde a moradia, a forma de morar não está expressa somente através dos materiais que as compõem e anseios do mercado imobiliário, ultrapassando os muros dos condomínios fechados, vislumbrando a cidade como um ser heterogêneo, que necessita (re)conhecer-se sempre. Como objetivo principal quer-se sistematizar o cotidiano de cada unidade habitacional do Conjunto Residencial Terra Nova, em Pelotas – RS, ou seja, entender como o indivíduo adapta a sua vida ao desenho sempre igual (ou praticamente igual) oferecido pelo projeto e suas relações com o entorno imediato, a cidade e o mundo em que vive. É sempre da vida social que se trata quando olhamos para os agrupamentos. Através de uma visão cartográfica busca entender os fenômenos das formas de morar. Observando que a arquitetura na contemporaneidade está cercada de uma série de outros elementos que, muitas vezes, não se pode mensurar e se pode sentir. Olhar para a cidade, percebendo esta como um ritornelo, com identidade própria e ainda assim com intimidade com seus habitantes. Uma cidade de cotidianos complexos, contraditórios, que morre e renasce a cada dia, que tem alma própria, não tem que ser padronizada. Deve ser capaz de se imaginar e ser real ao mesmo tempo. Para esta dissertação, reuniu-se uma carga de teorias, definições, entrevistas. As conclusões (in)esperadas, pois um cartógrafo não se permite afirmar nada antes de se deixar mergulhar pelo seu objeto de pesquisa, formam um nova, talvez nunca inédita, peça para este grande quebra-cabeças que é a arquitetura e a cidade neste tempo contemporâneo.