Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pavei, Diego Dias |
Orientador(a): |
Borges, Caroline |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Antropologia
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5531
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Resumo: |
Os dados aqui apresentados são resultados do projeto de pesquisa Arqueologia Entre Rios: do Urussanga ao Mampituba (AERUM). O Sambaqui Lagoa dos Freitas está localizado no litoral do extremo sul catarinense, município de Balneário Rincão na localidade de Lagoa dos Freitas, (UTM 22J 673772/6812135). O sítio se caracteriza como um concheiro sobre dunas holocênicas. Datas radiocarbônicas mostram uma cronologia com dois horizontes distintos de ocupação: O primeiro entre 1.360-1.275 cal AP. e o segundo entre 485-305 cal AP. O objetivo desse trabalho foi caracterizar a exploração de recursos faunísticos em cada período de ocupação. Realizou-se um estudo zooarqueológico dos conjuntos faunísticos vertebrados de cada horizonte, onde encontramos: 5263 restos e 75 indivíduos para a camada I, mais recente, e 6433 restos e 104 indivíduos para a Camada II, mais antiga, somando um total de 11696 restos e 179 indivíduos analisados. Os restos identificados pertencem à quatro ordens de vertebrados, sendo elas Chondrichthyes, Teleostei, Mammalia e Aves. A análise zooarqueológica indica que, no sítio Lagoa dos Freitas, a exploração do ambiente pelos ocupantes dos dois períodos distintos estava diretamente relacionada ao entorno do sítio. Assim, sua formação pode estar relacionada a estas atividades específicas. Até o momento, podemos considerar esse sítio como acampamento resultante da caça de taiaçuídeos e a pesca estuarina de bagres e corvinas. Os resultados faunísticos não indicaram mudanças no padrão de captura, manejo e deposição dos restos faunísticos que identificasse transições culturais nos dois períodos de ocupações, a não ser quantitativos, estratigráficos e cronológicos. |