O problema da motivação moral em David Hume: entre as paixões e a razão.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Venâncio, Antonio Adilson da Silva
Orientador(a): Santos, Robinson dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Filosofia, Sociologia e Politica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5322
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo investigar o papel (função) das paixões e da razão, bem como a relação que ambas desempenham na motivação moral de Hume. Essa análise possibilitará confirmar a tese de que, embora a motivação moral tenha como base o impulso das paixões e do desejo e que Hume limite as funções da razão à influência indireta para a ação, não há uma uniformidade em afirmar que esta posição de Hume seja autoevidente. Ora, quando agimos também deliberamos, isto é, avaliamos, julgamos. Não parece tão evidente que a razão em nada participe aí. Dito de outro modo, queremos verificar se, de fato, a razão não desempenha qualquer papel no que se refere à motivação moral. Isso implica em esclarecer o significado do próprio termo “motivação” em Hume. Para isso, analisaremos primeiramente o Tratado, com ênfase nas passagens pertinentes a esta discussão apresentadas, especialmente, nos Livros II e III. Por fim, analisaremos três “leituras” na interpretação da Teoria Humeana da Motivação, que irão nos auxiliar na compreensão e esclarecimento do tema.