Campylobacter spp., Salmonella enterica e Yersinia enterocolitica em aves silvestres e frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Dias, Priscila Alves
Orientador(a): Timm, Cláudio Dias
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Veterinária
Departamento: Faculdade de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3282
Resumo: Campylobacter jejuni, Salmonella enterica e Yersinia enterocolitica estão entre os micro-organismos mais comumente associados a toxinfecções alimentares envolvendo o consumo de produtos de origem animal. As aves têm sido identificadas como reservatórios, atuando como possíveis propagadoras desses micro-organismos. Neste contexto, o trabalho teve como objetivo verificar a ocorrência de Campylobacter spp., Y. enterocolitica e S. enterica em frangos de corte e em aves silvestres, identificar as espécies de aves silvestres presentes na região sul do Brasil e quais podem ser portadoras de patógenos, pesquisar a presença dos genes cdtA, cdtB e cdtC nos isolados de Campylobacter e identificar os sorotipos de Salmonella encontrados. As aves silvestres foram capturadas próximas a lavouras de arroz e aviários com redes de neblina e soltas após a coleta. Amostras de fezes, 200 de frangos e 214 de aves silvestres de várias espécies, foram coletadas diretamente da cloaca com uso de zaragatoas e processadas para pesquisa de Campylobacter spp., S. enterica e Y. enterocolitica. Campylobacter spp. foi isolado de Chrysomus ruficapillus (Garibaldi) e Zonotrichia capensis (Tico-tico), e Salmonella isolada de Sicalis flaveola (Canário-da-terra). De frangos foram isolados Campylobacter spp., S. enterica e Y. enterololitica. Os mesmos micro-organismos foram isolados de fezes de frangos e aves silvestres capturadas no entorno dos mesmos aviários, sugerindo que ocorra uma contaminação mutua entre os dois grupos de animais.