Indicadores de performance de equipes vencedoras e perdedoras em jogos equilibrados do Campeonato Brasileiro de Rugby Sevens feminino 2018

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bagatini, Lucas Cardozo
Orientador(a): Pinheiro, Eraldo dos Santos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Departamento: Escola Superior de Educação Física
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7265
Resumo: O objetivo deste estudo é comparar indicadores de performance técnica de equipes fixas vencedoras e perdedoras em jogos equilibrados (até 16 pontos de diferença) do Campeonato Brasileiro de Rugby Sevens feminino de 2018. Foi conduzida uma análise observacional retrospectiva, onde 2 avaliadores experientes analisaram 134 variáveis relativas à aspectos técnicos no software Longo Match Versão 0.18.10, utilizando as gravações de vídeo de 56 jogos. Para o tratamento estatístico dos dados, foi utilizado o pacote estatístico SPSS e o alfa adotado foi de p=0,05. Foi utilizado o teste Shapiro Wilk para verificar a normalidade da amostra. Visto que o banco de dados não possui uma distribuição normal, posteriormente foi utilizado o teste não-paramétrico U de Mann Whitney. As variáveis que apresentaram um valor p significativo e presentaram juntamente o valor da Mediana igual a zero, tiveram os resultados agrupados e foram submetidas ao teste Qui Quadrado de Pearson. Como resultados, as variáveis que apresentaram relação com as equipes vencedoras são: tackles certos no ataque com 1 jogadora envolvida (p=0,012), tackles certos no ataque com 2 jogadoras envolvidas (p=0,020), chutes na defesa para fora (p=0,001), passes errados efetuados no ataque (p=0,018), recuperação no ataque através da bola viva (p=0,003), total de recuperações de bola (p=0,002), line-out disputado na defesa com 3 jogadoras ganho (p=0,027), try com 1 fase e originado em um scrum nos 22m de defesa (p=0,042), try com 1 fase e originado em um scrum nos 22m de ataque (p=0,006), try com 1 fase originado em uma recuperação nos 22m de ataque (p=0,029), try com 2 fases originado na recuperação no meio campo (p=0,042), try com 3 ou + fases originado na recuperação nos 22m de ataque (p=0,042), tries com 3 ou + fases originados em um free-kick no meio campo (p=0,047), total de tries (p≤0,001). Já as variáveisque presentaram relação com as equipes perdedoras são: tackles errados realizados na defesa com 1 jogadora envolvida (p=0,017), rucks com desfecho passe realizados na defesa (p=0,018), ruck na defesa com desfecho drive (p=0,057). Logo, equipes de Rugby Sevens femininas necessitam aptidão física e técnica elevadas para se tornarem vitoriosas e apresentarem sucesso em competições. Programas de treinamento devem compreender a manutenção da posse de bola (menos erros técnicos como passes errados, erros de posse, manutenção da posse no ruck e no scrum, alto nível de retenção da bola em disputas de line-out), eficácia nos tackles com 1 e 2 jogadoras envolvidas, planos de jogo para explorar fragilidade tática da equipe adversária partindo de formações no campo de defesa em direção ao campo de ataque, pois estas ações de jogo mostram-se determinantes para o sucesso nas partidas feminin s de Rugby Sevens.