Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Lohana Pereira da |
Orientador(a): |
Schulz, Rosângela Marione |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência Política
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14138
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Resumo: |
A ascensão do Ni Una Menos na Argentina em 2015, catalisada pela viralização de uma campanha nas redes sociais que demandava o fim dos feminicídios e a punição aos agressores, marcou um ponto de inflexão significativo no ativismo feminista contemporâneo. Esse evento culminou na organização de uma manifestação de grande escala em todo o país em 3 de junho do mesmo ano, popularmente conhecida como 3J. Em consonância com a complexidade desse fenômeno, esta pesquisa busca compreender o Ni Una Menos como um fenômeno que remonta às grandes mobilizações feministas na Argentina, investigando suas articulações e ressignificações das diversas formas de violência de gênero. Especificamente, o estudo se propõe a analisar como o Ni Una Menos demanda do Estado um compromisso efetivo no combate às violências sistêmicas. A pesquisa adentra também a análise do surgimento e atuação do Ni Una Menos, explorando as referências teóricas que embasam seu trabalho, e examinando como um caso de feminicídio em particular desencadeou a convocação inicial do coletivo. Para atingir esses objetivos, documentos oficiais do NUM, abrangendo o período de 2015 a 2018, obtidos através de seu website oficial, foram submetidos a uma análise detalhada. Esta análise visou identificar a agenda concebida pelo Ni Una Menos, delinear suas demandas e ressignificações das diversas formas de violência, além de examinar os modos pelos quais o coletivo se apropriou dos espaços públicos em suas ações presenciais. Adicionalmente, a pesquisa também busca investigar de que forma o Ni Una Menos vem sendo interpretado e considerado como uma expressão representativa da chamada "quarta onda" do feminismo. |