Colônia de Pescadores Z3, Pelotas RS : da crise na pesca a expansão do turismo com base no patrimônio cultural

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Figueira, Michel Constantino
Orientador(a): Vieira, Sidney Gonçalves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural
Departamento: Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/2898
Resumo: Dependentes historicamente de poderes que manipulam a sua existência, muitas comunidades locais obedecem a normativas da tradição, submetem-se diante da religiosidade e do clima, são manipuladas em sua produção, submetem-se diante de mercados produtivos tradicionais e enfrentam crises econômicas que evoluem para graves problemas sociais como o êxodo rural, o desemprego, a violência doméstica, as brigas de rua, o consumo de drogas, o suicídio e os roubos e assassinatos. A Colônia de Pescadores Z3, localizada às margens da Lagoa dos Patos, na cidade de Pelotas, no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, é um exemplo desta condição imperativa. Uma sociedade de pescadores profissionais artesanais que diante da carência de perspectivas, baixa-estima e desesperança no futuro se vê a frente de uma atividade econômica alternativa focada no seu patrimônio cultural: o turismo. Sendo assim, este trabalho analisa como, diante de uma crise socioeconômica, a Colônia Z3 se apropria, valoriza e passa a proteger suas referências culturais em prol da modificação na ordem dos seus fatos sociais, com base no investimento em turismo.