Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Gräf, Débora Dalmas |
Orientador(a): |
Fassa, Anaclaudia Gastal |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5990
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Resumo: |
O presente trabalho está vinculado ao consórcio de mestrado do biênio 2017/2018 do Programa de Pós-graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas. Através de uma metodologia transversal do tipo censo, entre novembro de 2017 e julho de 2018, foram abordados 1.865 alunos. O estudo teve por objetivo descrever a prevalência de comportamento sexual de risco (CSR) de acordo com características demográficas, econômicas, psicossociais e comportamentais. Para este estudo, foram incluídos universitários, com 18 anos ou mais, de 80 cursos de graduação da UFPel que ingressaram no 1º semestre de 2017 e que permaneceram matriculados no 2º semestre. Um instrumento com 11 questões foi elaborado para a coleta de informações sobre o comportamento sexual dos universitários. Considerou-se como comportamento sexual de risco ter tido mais de um parceiro nos últimos 3 meses aliado a não ter utilizado preservativo na última relação sexual. A caracterização da amostra contou com as seguintes variáveis: demográficas (sexo, idade, cor da pele, status de relacionamento, religião, onde morou antes de ingressar na UFPel), econômicas (classe econômica, tipo de ensino médio cursado), psicossociais (orientação sexual, identidade de gênero), do contexto acadêmico (área de conhecimento do curso, com quem divide moradia) e comportamentais (consumo de tabaco, consumo de bebidas alcoólicas e comportamentos sexuais). Utilizou-se teste qui-quadrado para avaliar a diferença entre os sexos e regressão de Poisson para análise ajustada. Entre os ingressantes, 1.547 relatou que já tive relações sexuais alguma vez na vida. A prevalência de CSR foi de 9% (IC 95% 7,6 – 10,5). O comportamento sexual de risco esteve positivamente associado com sexo masculino, uso de substâncias psicoativas antes última relação sexual e uso de aplicativos de celular com a finalidade de ter relações sexuais nos últimos 3 meses. Esteve diretamente associado com a frequência de consumo de bebidas alcoólicas e inversamente associado com idade de início das relações sexuais. Embora se espere que os universitários sejam uma população informada, a prevalência de CSR foi relevante, indicando a necessidade de ampliação do investimento público em ações de educação sexual e conscientização. Neste volume constam: projeto de pesquisa, relatório do trabalho de campo, alterações realizadas no projeto de pesquisa, artigo original, nota à imprensa e anexos. |