Estados ligados de monopolos magnéticos em colisões de alta energia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, João Vitor Bulhões
Orientador(a): Sauter, Werner Krambeck
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Física
Departamento: Instituto de Física e Matemática
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9580
Resumo: Este trabalho apresenta os estudos realizados para produção do monopolium no LHC em colisões ultraperiféricas para os processos pp e P bP b. O monopolium é descrito pelo estado ligado de um par monopolo-antimonopolo, e assumimos o estudo do monopolo nesse estado característico pelo fato de sua constante de acoplamento ser muito grande, o que abre espaço para sugerir a ideia de que essa partícula exótica possa ser produzida no seu estado ligado. O estado ligado do par é definido por uma função de onda que surge da solução numérica da equação de Schrodinger para o potencial de Cornell modificado. O estudo de monopolos iniciou-se com Dirac, onde ele estabeleceu uma relação entre cargas elétrica e magnética. Não há resultados experimentais que comprovem a existência dessa partícula, mas o LHC nos permite a busca de partículas altamente ionizantes, como no caso do monopolo. Usamos o mecanismo de produção por fusão de fótons, onde foi considerado o método Weizsacker-Williams para descrever o número fótons equivalentes do próton e do chumbo, além disso foi considerado o método de Drees-Zeppenfeld para o cálculo do número de fótons equivalentes do próton considerando um fator de forma do tipo dipolo elétrico. Nós estimamos a produção do monopolium no LHC para colisões pp com √s = 14 TeV e colisões P bP b com √s = 5,5 TeV.