Do Físico ao Digital: mudanças no pensar e fazer a obra.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Nogueira, José Carlos Brod
Orientador(a): Senna, Nádia da Cruz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais
Departamento: Centro de Artes
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6515
Resumo: O projeto de pesquisa “Do Físico ao Digital: mudanças no pensar e fazer a obra” desenvolvido junto ao Mestrado em Artes, na UFPel, enfoca os processos criativos compreendidos na produção de uma série de imagens geradas a partir de uma matriz/radiografia digitalizada e manipulada em programa gráfico. Interessa ao projeto identificar características, conexões e rupturas referentes aos processos de concepção e produção dessas obras em relação à produção anterior, considerando a passagem do físico para o digital. Sabendo-se que com o uso do computador a geração de imagens em séries pode ser amplificada em relação a tempo de execução e possibilidades de variações; considerando ainda, a possibilidade de salvar cada imagem gerada e preservá-la também como matriz; algumas questões se impõem: Ao prescindir da necessidade de imaginar o resultado de cada ação, o processo criativo se modifica? Se a percepção é privilegiada no processo criativo, este se torna mais enfocado na sensibilidade? Para dar conta destas e outras questões, desenhou-se uma metodologia de natureza qualitativa, compreendendo o mapeamento da produção, pesquisa de referenciais teórico/artísticos, produção poética e reflexiva, registro e documentação do processo. Os resultados observados apontam para as diferenças na maneira de pensar o trabalho. Como é possível visualizar o próximo passo, a percepção é privilegiada em relação à imaginação, a capacidade para “achar” as melhores soluções é enfatizada em função do acesso a elas, a possibilidade do “erro” é minimizada e há um investimento em direção a complexidade visual.