Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Rangel, Dani Marin Amparo |
Orientador(a): |
Serres, Juliane Conceição Primon |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural
|
Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8334
|
Resumo: |
No dia 27 de janeiro de 2013 um incêndio foi provocado na boate Kiss, no centro de Santa Maria – RS, deixando 242 vítimas fatais e mais de 600 pessoas feridas. Diante disso, pulsaram diversas formas de resposta coletiva imediata ao choque e estratégias de enfrentamento levadas à frente por diversos grupos dessa cidade do interior do Rio Grande do Sul. Este trabalho investiga as condições de ocorrência desses atos que se utilizaram das ruas, praças, instituições, e sobretudo, o local do incêndio, revisitados através dos conteúdos da mídia local, o jornal A Razão e o Diário de Santa Maria. Esses dados são trabalhados por meio da Análise de Conteúdo, sendo reorganizados mediante categorias e unidades temáticas que remetem aos locais de ocorrência e a natureza das formas de resposta, e representados por meio de narrativas que denominamos cenas. Desse modo, empreendemos um mapeamento dos modos de respostas empreendidos pela comunidade local até o ano de 2019, entre o Prédio da boate Kiss; o Centro Desportivo Municipal; as ruas; a Praça Saldanha Marinho; os Colégios Franciscano e Marista; o Gabinete do Executivo Municipal (SUCV); a Câmara Municipal de Vereadores; o Ministério Público; e a Universidade Federal de Santa Maria, mediados entre unidades temáticas referentes ao momento de choque; da resposta imediata; e de estratégias de enfrentamento. Ademais, tal mapeamento gerou uma proposição de espacialização representada em um mapa digital interativo, acessado em plataforma externa ao texto. Finalmente, este trabalho oferece uma nova leitura desses tantos lugares de apropriação e significação, por meio da busca de sentidos e distinções que gravitam em torno dessa situação. |