Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Simone Rosa da |
Orientador(a): |
Camargo, Síglia Pimentel Höher |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5659
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Resumo: |
Algumas crianças com Transtorno do Espectro autista (TEA) incluídas na educação infantil de escolas regulares com Transtorno do Epectro Autista (TEA) são consideradas não verbais. Algumas utilizam gestos para compensar a ausência da fala, porém nem sempre esta comunicação através de gestos é contextualizada, fazendo com que muitos apresentem comportamentos disruptivos. Neste sentido, a habilidade de comunicação desses indivíduos pode ser beneficiada pelo uso do sistema de comunicação alternativa Picture Exchange Communication System – PECS®. O objetivo deste estudo foi analisar a contribuição do prototolo PECS® na comunicação de uma criança com autismo não verbal inserida na educação infantil de uma escola municipal regular analisando se a sua implementação em um contexto clínico proporcionou o aumento de mandos verbais e não verbais do participante na escola e facilitou a generalização de mandos para outros contextos escolares e com diferentes parceiros de comunicação. Além disso, a percepção da professora quanto à interação/comunicação e comportamento do aluno foi avaliada pré e pós intervenção. Metodologia: Foi utilizado um delineamento quase experimental de pesquisa de caso único (A-B), sendo as coletas realizadas durante a Baseline e Intervenção. A pesquisa teve como participante um aluno da educação infantil com 2 anos e 4 meses inserido em uma escola regular. O protocolo de aplicação do PECS® foi realizado no contexto clínico e a coleta de dados ocorreu na escola, porém em dois ambientes distintos que incluíam a sala de aula com a professor e demais colegas e outra sala da escola com a mãe e a pesquisadora. Dados sobre a percepção da professora foram coletados a partir de um questionário. Resultados: Foi observado o aumento na frequência de mandos verbais, porém sem mudanças significativas entre as fases. No entanto, houve uma diferença expressiva na utilização de mandos não verbais com figuras na escola, inferindo que o aluno conseguiu se apropriar do protocolo e obteve um aumento na frequência de mandos com o auxílio das figuras. Conclusão: este estudo fornece alguns dados empíricos que suporta o uso de PECS® como um Protocolo de Comunicação Alternativa e Ampliada viável e promissor para ser utilizado em crianças com autismo no contexto escolar de ensino comum. Existe a necessidade da realização de mais estudos abordando este tema, com a implementação e envolvimento da professora, número maior de participantes e designs experimentais mais robustos para que se possa, de fato, demonstrar a eficácia e aplicabilidade do PECS® para auxiliar a comunicação e interação de crianças brasileiras, com autismo na educação infantil e inclusiva. |