Estabilidade da atividade antibacteriana do extrato hidroalcoólico de Schinus terebinthifolius Raddi sob diferentes condições de armazenamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Mota, Fernanda Voigt
Orientador(a): Schuch, Luiz Filipe Damé
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Veterinária
Departamento: Faculdade de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3052
Resumo: As plantas medicinais têm sido o recurso tradicional mais importante do homem para tratar infecções microbianas, e constituem uma importante fonte na busca de novos fármacos com atividades terapêuticas. A aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi) pertence à família Anacardiaceae, é uma espécie nativa da América Central e do Sul. Possui ação antimicrobiana, antiinflamatória e antiulcerogênica, sendo utilizada como antisséptico e no tratamento de estomatites. E a medicina veterinária vem se apropriando do conhecimento das práticas populares utilizadas para o tratamento ou prevenção das doenças que acometem os animais. Com isso também cresce a necessidade de estudos referentes a eficiência, qualidade e segurança de fitoterápicos. Nessa perspectiva, esse estudo se propôs a avaliar a estabilidade da ação antibacteriana ao longo do tempo do extrato hidroalcoólico das folhas desta planta em diferentes condições de armazenamento, frente a cinco bactérias relacionadas a mastite bovina (Streptococcus agalactiae, S. dysgalactiae, S. uberis, Staphylococcus aureus ATCC e uma cepa de Staphylococcus spp coagulase positiva).. A atividade antibacteriana do extrato hidroalcoólico da folha de Aroeira, foi testada pela técnica de microdiluição serial em placas. Os resultados foram expressos pela Concentração Bactericida Mínima. Os extratos de aroeira demonstraram que a CBM no tempo zero, diferiu das demais ao longo do tempo de análise, apresentando melhor atividade antibacteriana, independente da condição de armazenamento. Já a temperatura de geladeira favoreceu a atividade antibacteriana tanto dos extratos que passaram por rotaevaporador (extraídos), como os (Não Pré-extraídos) após seis meses de observação. Nas condições do experimento pode-se concluir que houve pouca influência da variável tempo na atividade antibacteriana dos extratos durante os seis meses do experimento. Por outro lado, a liofilização tendeu a ser a melhor forma de armazenamento para o extrato.