Produção de mudas de Pitaya Através da micropropagação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Züge, Patrícia Graosque Ulguim
Orientador(a): Schuch, Márcia Wulff
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4378
Resumo: Objetivou-se com este estudo, desenvolver protocolos de produção de mudas de pitaya por meio da micropropagação. Primeiramente foram realizados cinco experimentos, o objetivo foi gerar um protocolo de produção de mudas de Hylocereus undatus e Hylocereus polyrhizus, com as etapas de estabelecimento, multiplicação, enraizamento e aclimatização. No segundo trabalho, objetivou-se avaliar as porções do cladódio e 6-benzilaminopurina na multiplicação de Hylocereus undatus. Os trabalhos foram desenvolvidos no Laboratório de Propagação de Plantas Frutíferas da Universidade Federal de Pelotas. Cladódios foram segmentados e enraizados em floreiras, as brotações foram utilizados para o estabelecimento. O meio de cultura em todas as etapas foi o MS (Murashige & Skoog) e o pH ajustado em 5,8. No estabelecimento, o experimento foi em esquema fatorial 2x5 (dois genótipos e doses de 6-benzilaminopurina (0, 1, 2, 3 e 4mg L-1)), com uma aréola por explante. Após 90 dias, foram avaliados o número de brotações e a porcentagem de explantes regenerados. Na multiplicação foram dois experimentos; o primeiro conduzido em esquema fatorial 2x5(genótipos e doses de Zeatina (0, 0,2, 0,4, 0,6 e 0,8mg L-1) e após 60 dias foram avaliados: número e comprimento de brotações, taxa de multiplicação, número e comprimento de raízes e massa de matéria seca total. No segundo estudo, foi esquema fatorial 2x4 (dois genótipos e doses de 6-benzilaminopurina (0, 0,3, 0,6 e 0,9mg L-1)), após 60 dias foram avaliados: número de brotações e taxa de multiplicação. Na etapa de enraizamento foram testadas doses de ácido indolbutírico (0, 0,2, 0,4 e 0,6mg L-1) em Hylocereus undatus, após 60 dias foram avaliados: número e comprimento de raízes e número e comprimento de brotações. Para aclimatização, foram testados, dois genótipos e os substratos casca de arroz carbonizada, vermiculita, fibra de coco e turfa® fértil. O experimento foi conduzido em casa de vegetação com temperatura controlada, 25°C ± 2°C. Após 60 dias foram avaliadas o comprimento de parte aérea, número de aréolas, número de raízes primárias e secundárias, comprimento de raiz e massa de matéria seca de raiz e parte aérea. Em outro experimento, foi testada a influência das porções do cladódio (apical, mediana e basal) e doses de 6-benzilaminopurina (0, 1, 2, 3 e 4mg L-1) na multiplicação de Hylocereus undatus. No estabelecimento a dose de 2mg L-1 de 6-benzilminopurina para Hylocereus polyrhizus e 4mg L-1 para Hylocereus undatus promovem a indução de brotações e número de brotos. Não é necessário o uso de ácido indolbutírico no enraizamento de Hylocereus undatus. A Zeatina apresentou efeito negativo na multiplicação, com 6-benzilminopurina o maior número de brotos e taxa de multiplicação ocorreu entre as doses 0,6 e 0,9mg L-1. Para a aclimatização a casca de arroz carbonizada e vermiculita favoreceram o desenvolvimento das raízes dos dois genótipos. As porções mediana e basal apresentam maior número de brotações e a dose 2mg L-1de 6-benzilminopurina são indicadas para multiplicação de Hylocereus undatus.