Erosividade determinada por desagregação de chuva diária no lado brasileiro da Bacia da Lagoa Mirim.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Santos, Jacira Porto dos
Orientador(a): Damé, Rita de Cássia Fraga
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Manejo e Conservação do Solo e da Água
Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8692
Resumo: A Erosividade, que é o potencial da chuva em causar erosão do solo, constitui-se num objeto fundamental de estudo para o planejamento conservacionista do solo. No entanto, para se obter a erosividade da chuva é necessário saber a intensidade da mesma, que é normalmente obtida por registros pluviográficos, porém em muitos locais não existem esses registros. Neste sentido este trabalho teve por objetivos (i) validar a técnica de desagregação da chuva diária para o cálculo de Erosividade, fundamentando-se em localidades que possuem registros pluviográficos e dados pluviométricos; (ii) aplicar a técnica de desagregação para a obtenção da erosividade nos municípios da Bacia da Lagoa Mirim (BLM) que não possuam registros pluviográficos; (iii) determinar a distribuição espacial da erosividade na BLM; (iiii) verificar a existência de regiões homogêneas de erosividade dentro da BLM. Para tal utilizou-se os dados pluviométricos e registros pluviográficos do município de Pelotas, de uma série de 17 anos correspondente ao período de 1982 a 1998. Obteve-se também pelo método da desagregação a erosividade para 20 municípios do lado brasileiro da BLM e estes dados foram espacializados obtendo-se assim o mapa de erosividade da bacia. Os resultados mostram que os valores de erosividade obtidos com base na técnica de desagregação de chuva diária utilizando dados pluviométricos não diferem daqueles obtidos por registros pluviográficos, portanto, a técnica de desagregação pode ser empregada para o cálculo da erosividade. Com a disponibilização de dados de erosividade para os 20 municípios e a identificação de duas regiões homogêneas de erosividade obtivemos ganho de informação para a região estudada.