Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Silva, Isabela Maria Santos |
Orientador(a): |
Santos, Eleonora Campos da Motta |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais
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Departamento: |
Centro de Artes
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9473
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Resumo: |
Esta dissertação investiga como as práticas artísticas podem desenvolver espaços de expressividade. Neste sentido, busca-se pensar na realidade da arte que caminha em convergência com a saúde mental, dado que ambas trabalham com a subjetividade dos indivíduos. A subjetividade é aqui compreendida, como algo que é construído e modificado diariamente, a partir dos encontros. Mesmo na atualidade, muitas instituições sociais ainda, de certo modo, dominam e, pelas suas condições estruturais, isolam os indivíduos da vivência cotidiana, dentre elas, os hospitais psiquiátricos. Diante deste contexto, o Abrigo Institucional Residência Inclusiva II, na cidade de Pelotas/RS, surge como uma alternativa à internação compulsória e ao isolamento severo impostos por essas instituições e, por isso, foi objeto de pesquisa desta dissertação. A partir de uma metodologia estruturada em torno da pesquisa de campo, da realização de entrevistas e da pesquisa participante através da mediação de atividades que trabalhassem com diversas linguagens artísticas, foi possível recolher observações e desenvolver reflexões acerca das subjetividades, emergentes nos processos de experiência em arte, dos e das moradoras do referido abrigo. Nas considerações finais são trazidas reflexões quanto as dificuldades e fortalezas na aplicação das oficinas, com o objetivo compartilhar as observações e aprendizados sobre a temática, dentre os quais destacam-se a importância de uma aproximação da realidade em que as atividades serão aplicadas, a problematização da expectativa do “belo” no campo da arte e a obrigatoriedade da participação das oficinas como um obstáculo à plena expressividade. |