Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Martelli, Stephanie Joana Roman |
Orientador(a): |
Vasconcelos, Ana Carolina Uchoa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4273
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Resumo: |
Bisfosfonatos (BFs) são fármacos empregados na prevenção e no tratamento de doenças caracterizadas por excessiva reabsorção óssea. A osteonecrose dos maxilares associada ao uso de medicamentos (OMAM) é uma condição que se caracteriza por exposição óssea persistente no complexo maxilomandibular de pacientes expostos a terapia antirreabsortiva e/ou antiangiogênica, sem histórico de radioterapia em região de cabeça e pescoço. O presente estudo teve como objetivo realizar a avaliação comparativa da estrutura óssea de mandíbulas e tibias de ratos usuários e não usuários de BFs, por meios imaginológicos e histomorfométricos. Trinta e quatro espécimes de ratos (Rattus novergicus, linhagem Wistar) foram distribuídos em três grupos: (1) ratos tratados com ácido zoledrônico; (2) ratos tratados com clodronato; e (3) ratos que receberam solução salina. As mandíbulas e tíbias dos animais foram submetidas à tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), com posterior processamento, análise e obtenção da densidade óssea (DO) por meio de Unidades Hounsfield (UH) com o software OsiriX 7.0. A partir dos espécimes foram obtidas 68 lâminas histológicas para as mandíbulas e 34 para as tíbias, coradas em hematoxilina e eosina (HE). As lâminas histológicas foram digitalizadas, e utilizando-se o programa Adobe Photoshop CC, realizou-se quantificação da proporção de volume ósseo (VO). Os dados obtidos foram analisados com os testes ANOVA e t de Student, utilizando o programa Stata 15.0. Na análise de DO, não se observou diferença significativa entre os grupos de tratamento, nem entre mandíbula e tíbia. Não houve diferença significativa quando comparados os valores de VO entre os grupos teste e controle. No entanto, na comparação entre ossos, as mandíbulas do grupo controle apresentaram maior proporção, estatisticamente significativa, que as tíbias do mesmo grupo. A partir dos resultados obtidos no presente estudo permite-se concluir que (1) a DO não é alterada pela localização óssea, nem pelo tipo de terapia administrada, e (2) a terapia com BFs nitrogenados e não-nitrogenados não foi capaz de alterar o VO, em mandíbulas e tíbias, nos grupos teste. |