Considerações sobre os erros na resolução de equação do 1º grau com uma incógnita.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Duquia, Bruna da Silveira Isnardi
Orientador(a): Ferreira, André Luis Andrejew
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7415
Resumo: Esta pesquisa, de caráter qualitativo, segue a perspectiva teórica da Análise do Erro de Cury (2019) e teve como objetivo geral analisar os erros cometidos por alunos do 8° ano de uma escola pública situada no município de Turuçu, RS. Para embasarmos o conceito de mediação usamos a teoria de Vygotsky (1887, 1998, 1999) e para apoiar a questão do erro construtivo usamos Piaget (1976) e Ferreiro e Teberosky ([1979], 1989). Os erros dizem respeito às Equações do 1º grau com uma incógnita e fomentaram, em nós, a questão da formação do pensamento algébrico nos informantes. Com intuito de analisar uma forma de lidar com os erros e contribuir com a aprendizagem dos alunos foi formulada a seguinte questão de pesquisa: O que a análise dos erros cometidos pelos sujeitos revela sobre o conhecimento que estes possuem sobre a equação do 1º grau? Para a coleta dos dados foram utilizados quatro instrumentos de pesquisa: Questionário Inicial, Instrumento Piloto, Teste Complementar e Questionário Final, aplicados via Plataforma Google Classroom, devido ao modelo de aulas remotas, gerado pela pandemia do COVID-19, ou no modo impresso. A partir da identificação, da análise e da categorização dos erros foi proposta uma intervenção através de vídeos, a fim de minimizar as dúvidas dos informantes ou até mesmo saná-las, situação que se mostrou exitosa, a partir da análise do retorno dos informantes. Os dados revelaram o não reconhecimento da estrutura de uma equação, assim como a não identificação sobre a sua definição; transposição de termos de forma incorreta; não percepção sobre a diferença entre variável e incógnita e; conclusão incorreta de uma equação. Os erros foram categorizados em: Respostas corretas; Respostas parcialmente corretas; Conclusão incorreta e Ausência de resposta. Em relação à concepção do pensamento algébrico dos informantes, verificamos que apenas um estava em processo de apropriação de tal pensamento, os demais mostraram mobilizar a principal característica do pensamento algébrico, que é a de estabelecer relações.