Modelo de condução de calor aplicado em sistemas petrolíferos atípicos: Formação Irati - Bacia do Paraná

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Costa, Tamires Bojjis da
Orientador(a): Schramm, Marcelo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Modelagem Matemática
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14184
Resumo: Nas bacias sedimentares Paleozoicas, com a abertura do Oceano Atlântico Sul na Era Mesozoica, ocorreram grandes derrames de basaltos que cobriram várias bacias sedimentares pelo mundo, evento que deu origem as Grandes Províncias Ígneas (LPIs). Na Bacia do Paraná, esse evento magmático, conhecido como magmatismo Serra Geral, deu origem a um sistema petrolífero não convencional por meio da locação de soleiras e diques entre as rochas sedimentares. A Formação Irati, integra esse sistema petrolífero atípico com horizontes constituídos de folhelhos com grande quantidade de matéria orgânica intercalados com soleiras de diabásio. O objetivo do trabalho foi obter evolução térmica da bacia com dados adquiridos de dois poços localizados no município de Santiago, no Rio Grande do Sul, e Tangará em Santa Catarina. As paleotemperaturas foram estimadas pelo emprego da equação geral da condução de calor unidimensional em regime transiente e implementada pelos métodos numéricos de diferenças finitas implícitas em conjunto com o método de Runge Kutta de quarta ordem, em linguagem PYTHON; conforme o modelo proposto por Galushkin (1997). De modo que, o modelo não leva em consideração os processos de dissipação de calor. Os resultados mostram que os Índices de Alteração Térmica correspondem com a evolução térmica obtida pelo modelo de condução proposto. Os resultados obtidos mostram que as soleiras da Formação Irati formaram zonas maturas zonas senis ao longo dos dois poços e também foi observado que a espessura das intrusões leva a diferentes estágios de geração de hidrocarbonetos devido à quantidade de calor transferida das intrusões para as rochas hospedeiras ao longo do tempo, formando horizontes com alto potencial de geração de hidrocarbonetos.