Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Machado, Maria Inês Rodrigues |
Orientador(a): |
Zambiazi, Rui Carlos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3083
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Resumo: |
O mercado brasileiro para produtos de frutas de clima temperado é bastante promissor, porém existem desuniformidades na qualidade de frutas, falhas no processamento, que favorecem o desperdício tanto no campo quanto na indústria, gerando a necessidade na correção de lotes defeituosos. Assim como outros frutos, o pêssego apresenta compostos bioativos, mas que ainda pouco têm se estudado, principalmente a estabilidade destes compostos frente ao processamento. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o impacto do processamento de pêssego sobre o conteúdo de compostos bioativos em pêssego em calda e pessegada e avaliar a estabilidade destes compostos durante o período de estocagem destes produtos. Para isto foram utilizadas três cultivares de pêssegos (Prunus pérsica): Santa Áurea, Esmeralda e Maciel, frutos provenientes de cinco produtores da região de Pelotas/RS, e cultivados sob sistema de rastreabilidade da fruta, sendo avaliados durante duas safras consecutivas. Os pêssegos foram processados na forma de doce em calda e de pessegada, estocados e posteriormente avaliados. Foram realizadas as análises de pH, acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), relação SS/AT, total de carotenoides, carotenoides individuais, total de compostos fenólicos, compostos fenólicos individuais, vitamina C e total de antocianina s. A cultivar Esmeralda destacou-se entre as demais estudadas demonstrando relação SS/AT:20; representando excelente qualidade para processamento, seguido da cultivar Santa Áurea e Maciel. Ocorreram perdas significativas de compostos bioativos durante a elaboração e estocagem de pêssego em calda, sendo a vitamina C (40% perdas) e os carotenoides (77%perdas) os componentes mais instáveis. Após elaboração de pessegada não foram verificadas perdas significativas de compostos fenólicos sendo intensificadas durante o período de estocagem, atingindo valores acima de 57% de perdas. A escolha de cultivares para elaboração de pêssego em calda e doce em massa apresentou valorização das características sensoriais, físico-químicas e bioativas. |