Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Picanço, Luan Merseburguer |
Orientador(a): |
Reichert, Felipe Fossati |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação Física
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Departamento: |
Escola Superior de Educação Física
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3082
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Resumo: |
O método contínuo consome cerca de 80% do treinamento nas modalidades de endurance como o ciclismo, no entanto, também se observam resultados importantes com aplicação de treinamentos intervalados na modalidade. Um dos pontos mais relevantes da prescrição do treinamento é a distribuição adequada dos estímulos ao longo do período planejado. Para isto, são propostas diferentes formas de quantificar respostas geradas pelos treinos, como, por exemplo, a partir da modulação do sistema nervoso autônomo (SNA) sobre a atividade cardíaca. O objetivo do estudo foi verificar os efeitos de três protocolos de treinamento – um contínuo e dois intervalados – sobre variabilidade da frequência cardíaca (VFC) de ciclistas treinados. A carga interna de cada sessão também foi estimada por frequência cardíaca (FC), percepção subjetiva de esforço (PSE) e impulso de treinamento (TRIMP). Foi um estudo contrabalanceado de medidas repetidas e a amostra foi composta por 12 ciclistas do sexo masculino. Todos realizaram teste progressivo até a exaustão para determinação das cargas máximas e do limiar anaeróbio (Lan). Posteriormente foram submetidos a três sessões de treinos em três dias consecutivos para cada protocolo de treinamento proposto. Os protocolos foram: Protocolo contínuo (P1): 30 min a 70% da potência no Lan; Protocolo intervalado no limiar (P2): 6 x 4 min a 90-95% da potência no Lan : 1 min a 0,50 Kp; e Protocolo intervalado acima do limiar (P3): 8 x 1 min a 120% da potência no Lan : 3 min a 0,50 Kp. A análise estatística foi feita por ANOVA two-way. Como resultados, encontrou-se que o P2 alterou de maneira significativa PSE, FC máxima e média, MedRR, RMSSD e LF/HF em pelo menos um dos momentos de coleta póstreino em relação ao P1 e ao P3, sem diferenças entre dias, portanto sem efeito cumulativo dos treinos sobre os desfechos, enquanto que nas outras variáveis analisadas (SDNN, LF, HF e TP) não houve diferenças em qualquer momento de coleta. Conclui-se que, em curto prazo, estímulos com intensidades próximas ao limiar anaeróbio são mais impactantes que outros realizados com ntensidades inferiores ou superiores a ele. |