Produção de compósitos sustentáveis usando resíduos lignocelulósicos e polietileno verde.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Fernandes, Bruna Bicca
Orientador(a): Missio, André Luiz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais
Departamento: Centro de Desenvolvimento Tecnológico
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9115
Resumo: Os resíduos lignocelulósicos quando gerados de maneira sustentável, podem ser transformados em produtos energéticos, desconstruídos em precursores para gerar novos materiais de alto valor agregado ou serem utilizados como agentes de reforços em materiais compósitos, visto que esses resíduos são produzidos em grande quantidade. Desta forma, o presente estudo objetivou confeccionar compósitos com polietileno verde e resíduos lignocelulósicos submetidos a tratamento térmico. Para tal, empregou-se a serragem de madeira de Pinus elliottii e a casca de noz-pecã. Foram produzidos seis tipos de compósitos com diferentes proporções dos referidos materiais citados anteriormente, sendo que parte dos resíduos lignocelulósicos foram submetidos a um tratamento térmico, onde foram dispostos a uma temperatura de ± 180 ºC por 2 horas, com a finalidade de alterar a estrutura química das matérias-primas, visando aprimorar a interação entre os resíduos e o polietileno verde. Posteriormente os materiais foram homogeneizados e moldados por prensagem plana em uma temperatura de 175 ºC. Partindo dos moldes, foram confeccionadas as amostras para serem submetidas aos ensaios de densidade, flexão, tração, dureza Shore D, MEV, DMA, TGA, FTIR, teor de umidade de equilíbrio, inchamento em espessura, absorção de água e molhabilidade. Os principais resultados encontrados mostraram que o tratamento térmico das matérias-primas não foi um fator determinante para alterar a absorção de água e inchamento em espessura dos compósitos, assim como para a resistência à flexão. No entanto, ocasionou redução do teor de umidade de equilíbrio, ângulos de contato menores e densidades superiores a 0,97 g/cm³, caracterizando materiais passíveis de utilização como Wood Plastic Composites (WPCs) estruturais.