Fotografia sequencial e fotomontagem: alternativas para o estudo da dinâmica da paisagem urbana.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Tomiello, Fernanda
Orientador(a): Rocha, Eduardo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Departamento: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5208
Resumo: A paisagem urbana compreende relações espaço-temporais e se caracteriza pelo comportamento dinâmico. No entanto, apesar desse dinamismo, as imagens fotográficas costumam mostrar um único instante da cidade, um fragmento temporal ínfimo diante dos inúmeros estados que a sua imagem assume com o passar do tempo. Considerando isso, este trabalho tem como tema o estudo da dinâmica da paisagem urbana, a partir de fragmentos espaço-temporais, capturados através de fotografia sequencial e agrupados por meio de de fotomontagem, criando novas imagens. O objetivo geral do trabalho é mostrar, representar e (re)criar a dinâmica da paisagem através de imagens fotográficas, experimentando e discutindo possibilidades, buscando aproximar representação e realidade, produzindo novas realidades e percepções. Assim, este trabalho reforça a necessidade de ampliação das formas de representar e (re)criar a paisagem urbana, através de imagens que caracterizam collages temporais, reconhecendo e investindo no potencial da integração de fotografia sequencial com fotomontagem. Os estudos teóricos e exploratórios realizados indicam que imagens criadas através da combinação entre fotografia sequencial e fotomontagem permitem expandir a dimensão temporal da fotografia e possuem potencial artístico e criativo mais marcante que imagens convencionais. Além disso, essas imagens também podem ser mais representativas, em função da possibilidade de capturar processos e relações, além de estados e objetos, relacionando o conteúdo da imagem com a multiplicidade de fragmentos espaço-temporais da paisagem urbana.