Os monumentos funerários do Cemitério da Santa Casa de Caridade de Bagé e seus significados culturais: memória pública, étnica e artefactual (1858-1950).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Bastianello, Elaine Maria Tonini
Orientador(a): Cerqueira, Fábio Vergara
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural
Departamento: Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6506
Resumo: A pesquisa intitulada “Os monumentos funerários do Cemitério da Santa Casa de Caridade de Bagé e seus significados culturais: memória pública, étnica e artefactual (1858-1950)” tem como objetivo estudar aspectos da memória social da cidade plasmados nos túmulos e no espaço funerário da Primeira Divisão deste cemitério. Para tanto, toma como partida a busca da compreensão do tratamento conferido ao morto na tradição ocidental cristã, tanto no continente europeu, quanto no território brasileiro. Deste modo, procura analisar o sentido das práticas de enterramento e seus monumentos associados ao longo da história ocidental, para conseguir compreender as significações da necrópole em estudo, no que se refere ao período de 1858 a 1950. Ao avançar no estudo propriamente do cemitério de Bagé, inicia analisando seu potencial para o estudo da memória desta cidade, elegendo três enfoques: a memória pública, a memória étnica e a memória artefactual. Deste modo, traz à luz diferentes perspectivas de significação: a heroização do morto, o mosaico étnico cultural ou até mesmo o saber fazer dos marmorista e, em particular, a atuação do marmorista espanhol Jose Martinez Lopes. Visando a um registro e análise das características materiais do túmulos edificados por este marmorista, elabora um catálogo, composto por 22 túmulos, pormenorizadamente caracterizados quanto à sua arquitetura, estilo e atributos. Deste modo, combina o estudo do social e do individual, articulando a presença das etnias na formação histórica da cidade e a atuação de um indivíduo.