Poda e desbaste no cultivo de nogueira-pecã em plantios adensados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Hellwig, Cristiano Geremias
Orientador(a): Martins, Carlos Roberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/13608
Resumo: O plantio de nogueira-pecã sob alta densidade é questionado, pois quando adultas, as plantas apresentam problemas quanto ao sombreamento dos ramos, causando a queda de produção. O objetivo do presente estudo foi avaliar dois métodos de poda e o desbaste de plantas quanto aos aspectos de desenvolvimento vegetativo, produtivos e de qualidade de frutos de nogueira-pecã sob sistema de alta densidade de plantio. O pomar comercial foi implantado em 2009 sob espaçamento de 7m x 7m em Santa Rosa, na região noroeste do Rio Grande do Sul, Brasil. O estudo foi conduzido entre julho de 2018 e fevereiro de 2020. No experimento 1 “Poda de contenção e poda central em pomar de nogueira-pecã de alta densidade”, foram utilizadas plantas da cultivar ‘Melhorada’ e os tratamentos consistiram em: 1) sem poda; 2) poda de contenção e 3) poda central. O experimento 2 “Produção e desenvolvimento de nogueira-pecã com desbaste de plantas em pomar de alta densidade de plantio”, foi constituído com as cultivares ‘Barton’ e ‘Melhorada’ e os tratamentos foram 1) sem desbaste (7m x 7m) e 2) com desbaste (14m x 10m). Foram avaliados a presença de ramos secos, além da produção e qualidade de frutos. No experimento 1, a poda central aumentou a produtividade de frutos e reduziu o número de ramos secos. Ambos os métodos de podas reduziram o número de frutos com pericarpo fechado e a qualidade de frutos não foi alterada na maioria das variáveis avaliadas, apenas o comprimento dos frutos, a espessura de casca e a luminosidade das amêndoas foram alterados. No experimento 2, o desbaste se plantas incrementou a radiação fotossinteticamente ativa (RFA), aumentando o crescimento de ramos e reduzindo o número de ramos secos. A produção com o desbaste de plantas obteve aumento na cultivar ‘Melhorada’, porém na cultivar ‘Barton’ não foi observado efeito. Ambas as cultivares obtiveram redução de produtividade com o desbaste, decorrente da redução de plantas. O desbaste também aumentou o rendimento dos frutos com aumento da massa e tamanho. Visando uma melhora produtiva e fitossanitária imediata, a poda central mostra-se mais vantajosa. O desbaste de plantas obteve melhoria na parte fitossanitária e de qualidade de frutos.