Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Tabarelli, Aline |
Orientador(a): |
Avellaneda, César Antonio Oropesa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14553
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Resumo: |
A escolha por determinado tipo de material de construção nos projetos requer conhecimento e responsabilidade. O Concreto Auto Adensável (CAA) é considerado uma inovação de sucesso na construção civil e é um concreto que dispensa o processo convencional de vibração ou adensamento por ter capacidade de fluir e preencher os espaços das formas apenas através de seu peso próprio, proporcionando um material mais compacto, com menos poros. O CAA vem sendo bastante utilizado no Japão e na Europa, mas no Brasil, sua utilização ainda é limitada devido a limitações no conhecimento. Há limitação ao acesso de normas e métodos de dosagem, além do conhecimento sobre o comportamento do material. O presente trabalho teve como objetivo investigar por espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE) os mecanismos de degradação do concreto auto adensável exposto ao ataque de cloretos, para melhor prescrever a influência dos CAA na durabilidade de estruturas em concreto armado. As variáveis do estudo foram influência do tempo de cura no controle do ingresso de íons cloreto nos corpos de prova, na intensidade de corrosão da armadura e o coeficiente de difusão de cloretos. Para a análise da penetração dos cloretos no material foram utilizados testes acelerados de ciclos de secagem/molhagem nas amostras ao longo do período total de dois anos. Os resultados comprovaram comportamentos diferentes em relação ao quesito durabilidade, onde os resultados do CAA apontaram uma maior durabilidade se comparado ao concreto convencional. Para o coeficiente de difusão de cloretos calculados na ordem de 10-12 os resultados do concreto convencional são superiores em relação ao CAA sendo reduzido a diferença com o tempo e com a idade de cura. Nas últimas idades, provavelmente relacionado ao aumento do tamanho dos poros e microfissuras causadas pela entrada do agente agressivo e o aumento do gradiente de concentração, houve um aumento no coeficiente de difusão em ambos os concretos |