Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Bueno, Marcos Valle |
Orientador(a): |
Faria, Lessandro Coll |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos
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Departamento: |
Centro de Desenvolvimento Tecnológico
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/3983
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Resumo: |
Este trabalho tratou do uso de geotecnologias no manejo da água em terras baixas do Rio Grande do Sul e foi constituído por dois capitulo. O primeiro teve como titulo “Demarcação de taipas em lavouras de arroz irrigado: Nível laser versus GNSS-RTK”. O objetivo foi comparar o desempenho dos sistemas Nível Laser e GNSS-RTK aplicados na demarcação de taipas. O trabalho foi realizado em uma área experimental de 27 ha pertencente a Granja Bretanhas S/A, localizada no município de Jaguarão/RS. A área experimental foi subdividida, em função da declividade, em três subáreas, denominadas como: i) plana (0,16%); ii) intermediaria (0,36%); e iii) suavemente ondulada (1,3%). Para avaliar os sistemas de demarcação de taipas foram realizadas analises do comportamento vertical e horizontal das taipas, bem como uma análise espacial da lâmina de água aplicada proporcionada pelas taipas em cada um dos sistemas. Concluiu-se que: (i) as taipas demarcadas pelo sistema GNSS-RTK apresentaram maior precisão que as taipas demarcadas pelo sistema NL, principalmente na zona plana; (ii) na zona plana o sistema de demarcação GNSS-RTK permite diminuir o número de taipas, aumentar a equidistância vertical entre taipas, ou ainda diminuir a altura das mesmas e; (iii) o comprimento das taipas para todas as zonas foi menor no sistema GNSS-RTK. O segundo capítulo teve como titulo “Avaliação de modelos de sistematização com declividade variada nas terras baixas”. O objetivo foi avaliar os novos modelos de sistematização com declividade variada em áreas de terras baixas do RS tendo como base o modelo de sistematização com declividade uniforme. Para tal foram escolhidas aleatoriamente sete áreas experimentais, na região “Litoral Sul” do RS, com relevo típico dessa região. Foi elaborado o modelo digital de elevação das áreas e elaborados os projetos de sistematização segundo três modelos: com declividade uniforme (testemunha, DU); com declividade variada - drenagem (DVD) e; com declividade variada - irrigação (DVI). A comparação do desempenho entre os diferentes modelos de sistematização foi avaliada pelos impactos sobre o movimento de solo, corte máximo em 99% da área, comprimento e numero de taipas. Concluiu-se que: (i) os novos modelos de sistematização com declividade variada representam um avanço tecnológico em relação ao modelo com declividade uniforme devido a que diminuem o custo e agridem menos o solo; (ii) o modelo de sistematiza com declividade variada - drenagem apresenta de forma geral menor movimento de solo e corte que o modelo com declividade variada – irrigação; (iii) o modelo de sistematização com declividade variada - irrigação apresenta melhor desempenho que o com declividade variada - drenagem com relação ao comprimento e número de taipas. |