Enraizamento de miniestacas de marmeleiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Nickel, Gabriela Kaltbach
Orientador(a): Schuch, Márcia Wulff
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3018
Resumo: A produção de plantas de marmeleiro como porta-enxerto de pereira em sistemas de cultivo sem solo foi estudada por meio de três experimentos conduzidos em casa de vegetação do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Pelotas, em Capão do Leão, RS. O experimento 1 foi realizado com o objetivo de avaliar a influência da época do ano no enraizamento de três cultivares de marmeleiro para formação de porta-enxerto de pereira. Miniestacas das cultivares BA 29, Quince A e Quince C foram submetidas ao enraizamento em duas épocas do ano, primavera e inverno, sendo mantidas em recipientes plásticos, contendo areia + vermiculita (1:1). As variáveis avaliadas foram porcentagem de sobrevivência, porcentagem de enraizamento, número de raízes, comprimento da maior raiz e número de brotações. Conclui-se que a cultivar Quince C apresenta maior porcentagem de sobrevivência de miniestacas. A primavera proporciona melhores resultados para porcentagem de sobrevivência das miniestacas, número de brotações e comprimento de raízes. Na primavera as cultivares BA 29 e Quince C produziram maior número de raízes. O experimento 2 foi realizado com o objetivo de verificar o efeito das concentrações de ácido indolbutírico (AIB) no enraizamento de duas cultivares de marmeleiro para formação de porta-enxerto de pereira. As miniestacas das cultivares BA 29 e Quince A foram tratadas com as concentrações de 0, 1000, 2000 e 3000 mg.L-1 de AIB e acondicionadas em recipientes plásticos contendo areia + vermiculita (1:1). As variáveis avaliadas foram porcentagem de sobrevivência, porcentagem deenraizamento, número de raízes, comprimento da maior raiz e número de brotações. Miniestacas de marmeleiro da cultivar BA 29 obtiveram maior porcentagem de enraizamento e emitiram maior número de raízes, independentemente da concentração de AIB utilizada. O maior comprimento de raízes foi verificado na cultivar Quince A. Miniestacas de ambas as cultivares propagadas na ausência do regulador de crescimento (AIB) obtiveram o maior comprimento de raízes. Para cultivar BA 29 a maior porcentagem de sobrevivência foi verificada na ausência de AIB. Já para a cultivar Quince A, a concentração de 1000 e 2000 mg.L-1 de AIB, proporcionou maior sobrevivência. O experimento 3 foi desenvolvido visando avaliar a dinâmica de enraizamento de duas cultivares de marmeleiro para formação de porta-enxerto de pereira. Durante 60 dias as miniestacas das cultivares BA 29 e Quince A foram avaliadas semanalmente a fim de verificar o tempo ótimo necessário para o enraizamento. Avaliou-se a porcentagem de miniestacas com calo, porcentagem de enraizamento, número de raízes, comprimento das três maiores raízes e comprimento de brotação. Como conclusão, observou-se que as cultivares de marmeleiro BA 29 e Quince A apresentaram elevado percentual de miniestacas com calo. O maior comprimento de raízes foi verificado na sétima semana de cultivo para as cultivares BA 29 e Quince A. A cultivar Quince A apresentou plantas com brotações de maior comprimento em comparação a cultivar BA 29.