Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Brauner, Rodrigo Kegles |
Orientador(a): |
Valente, Ana Luisa Schifino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal
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Departamento: |
Instituto de Biologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9491
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Resumo: |
O veado-catingueiro ou veado-virá, Mazama gouazoubira, é uma espécie que habita desde o sul do México até o norte da Argentina, suas populações são relativamente abundantes e acredita-se que seja o cervídeo mais comum na América do Sul, sendo classificada globalmente como “Pouco Preocupante” (LC) pela IUCN, em alguns estados como no Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro a espécie pode ser classificada como ameaçada. Devido a interações antrópicas, tais quais atropelamentos e caça furtiva, a casuística de cervídeos em centros de triagem é alta, sendo as multifraturas as lesões mais frequentes. Nestes animais, um diagnóstico rápido e preciso e a aplicação de protocolos para exames direcionados e práticos para a realização e interpretação de imagens radiográficas podem ser a peça-chave no sucesso do tratamento e sua total reabilitação. Para realização do presente estudo foram utilizados espécimes de M. gouazoubira oriundos da região sul do Rio Grande do Sul que vieram a óbito após tentativa de reabilitação, A amostragem total foi de 18 espécimes em diferentes estados de conservação e integridade, sendo que 8 espécimes apresentaram o esqueleto completo para estudo. Os espécimes foram taxonomicamente identificados e tiveram o esqueleto axial e membros pélvicos radiografados seguindo protocolo radiográfico para pequenos animais, se testou a angiografia com contraste positivo com sulfato de bário na cabeça de um dos animais, a qual se mostrou viável para identificação do padrão arterial. Após testar os posicionamentos da cabeça de M. gouazoubira para realização de estudos radiográficos, concluiu-se que os posicionamentos mais recomendados foram: laterolateral, laterolateral obliqua, dorsoventral e rostrocaudal e com possibilidade de execução complementar da ventrodorsal 20º com (ventroflexão de 45º) se houver suspeita na região das bulas timpânicas. A topografia dos ossos em M. gouazoubira é similar à de outras espécies, como bovinos, ovinos e outros cervídeos, sua formula vertebral apresentou em todos os indivíduos 7 cervicais, 13 torácicas, 6 lombares e 5. Número de vértebras coccígeas não foram aferidas com precisão nas imagens radiográficas. O esqueleto do membro pélvico também apresentou muitas semelhanças com outros ruminantes domésticos, apresentando algumas variações como a presença de falanges nos dedos vestigiais, II e IV. De um modo geral os ossos longos apresentaram um padrão mais delgado e longilíneo. |