Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Helena Piúma |
Orientador(a): |
Cleff, Marlete Brum |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Veterinária
|
Departamento: |
Faculdade de Veterinária
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7938
|
Resumo: |
Os produtos naturais são considerados promissores agentes para prevenção e tratamento do câncer. O melanoma evidencia-se pela alta malignidade e potencial metastático, sendo a quimioterapia a principal modalidade de tratamento, porém, ocasiona citotoxicidade e efeitos deletérios ao organismo. Estas adversidades impulsionam a pesquisa por tratamentos alternativos para o melanoma, com eficácia e segurança. Neste âmbito, o objetivo do estudo foi avaliar a atividade citotóxica in vitro dos compostos fenólicos (ácido cafeico e ácido p-cumárico), terpênicos (eucaliptol e gama terpineno) e flavonoide (quercetina), em células neoplásicas de melanoma murino (B16F10) e células de linhagem de rim bovino (MDBK), além de avaliar as associações entres estes e a carboplatina. Os compostos fitoquímicos foram obtidos comercialmente (Sigma-Aldrich ®), sendo testados nas concentrações de 3 a 0,02 mg.mL-1. Após diluição em meio de cultivo celular e DMSO 0,5%, os compostos e carboplatina foram distribuídos em placas de 96 poços, sobre as células B16F10 e MDBK, que foram incubadas por 24 horas, a 37°C com atmosfera úmida e 5% de CO2. A viabilidade celular foi avaliada pelo ensaio MTT e a leitura por espectrofotômetro (540nm). Todos os compostos apresentaram efeito citotóxico para as células de melanoma, variando entre alta e moderada citotoxicidade. Em relação às células MDBK, os compostos apresentaram toxicidade baixa a moderada. A toxicidade dos compostos para as células B16F10 foi maior do que para as células MDBK. Considerando as médias de todas as concentrações testadas, a quercetina apresentou alta toxicidade para B16F10, e baixa toxicidade para as células MDBK. Os compostos ácico cafeico, ácido p-cumárico, eucaliptol e gama terpineno apresentaram baixa toxicidade para MDBK e moderada toxicidade para B16F10. Quanto às associações entre os compostos e carboplatina, os níveis de toxicidade variaram em função das concentrações testadas. Carboplatina (1 mg.mL-1) apresentou baixa toxicidade para as células de melanoma, enquanto que as associações de carboplatina com ácido cafeico, ácido p-cumárico, eucaliptol, gama terpineno e quercetina (1 mg.mL-1) promoveram aumento na toxicidade para B16F10. Conclui-se que os compostos ácido cafeico, ácido p-cumárico, eucaliptol, gama terpineno e quercetina apresentam atividade citotóxica em B16F10, e as associações dos compostos com carboplatina incrementaram a atividade deste quimioterápico. Portanto, estes compostos são promissores para a sequência de pesquisas. |