Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silva, Daiane Tereza |
Orientador(a): |
Peters, José Antônio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal
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Departamento: |
Instituto de Biologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9036
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Resumo: |
Os primeiros cultivos de macieira no Brasil iniciaram-se no final da década de 60 e início da década de 70. A qualidade do material disponível para o plantio naquela época era baixa, visto que os principais produtores desta fruta, como a Europa e os Estados Unidos, apenas iniciavam programas de limpeza clonal, e com isso ocorreram introduções de materiais infectados por vírus e similares. Nos últimos anos a cultura da macieira assumiu grande importância sócio-econômica no Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Entretanto a qualidade das mudas importadas e produzidas no país ainda não é satisfatória. Introduções recentes de materiais propagativos provenientes dos Estados Unidos, Europa e Japão, mostraram-se parcialmente infectadas por vírus latentes, conforme análises do Laboratório de Virologia da Embrapa Uva e Vinho. Os Vírus são responsáveis por danos em todas as fases de desenvolvimento da macieira, pois interferem nos processos fisiológicos necessários para o metabolismo e crescimento normal da planta. A produção de plantas resistentes a vírus é fundamental para alcançar um nível de produtividade desejada. Por isso, o desenvolvimento de protocolos de regeneração e transformação é relevante para obtenção destas plantas. Os objetivos deste trabalho foram o de desenvolver protocolos de regeneração e transformação para a obtenção de plantas de macieira, cultivar Marubakaido, com resistência a vírus latentes (ASGV e ACLSV). Para a realização dos experimentos foram utilizados explantes foliares, submetidos a diferentes meios de regeneração, com Benzilaminopurina (BAP) e Thidiazuron (TDZ), em concentrações de 2, 3 e 5 mg L-1, bem como Ácido Indolilbutírico (AIB) em contrações de 0,2 e 0,3 mg L-1. Também foram testadas as fontes do explante, assim como o efeito da exposição dos explantes foliares ao escuro, na percentagem de explantes regenerados e no número de brotações por explante. Folhas oriundas de brotações recém-enraizadas in vitro apresentam altas taxas de regeneração e a exposição ao escuro por 20 dias no inicio do processo, aumentam a taxa de regeneração e o numero de brotações, respectivamente. Nos experimentos de transformação avaliou-se a resistência dos tecidos da cultivar Marubakaido ao antibiótico higromicina, pré-cultivo dos explantes em meio de regeneração liquido e o efeito do escuro por duas semanas em relação à eficiência da transformação. Observou-se alta sensibilidade a higromicina (5 mg L-1) e o pré-cultivo dos explantes foliares, antes da infecção, afeta a sobrevivência dos mesmos após o processo de transformação; a exposição a um período de escuro após o processo de transformação melhora a resposta dos explantes. A ausência do plasmídeo na Agrobacterium tumefaciens foi o fator determinante para o insucesso dos protocolos testados neste portaenxerto de macieira. |