Viabilidade do óleo ácido de soja associado a lecitina em dietas para codornas de postura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Bavaresco, Caroline
Orientador(a): Roll, Victor Fernando Büttow
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8860
Resumo: O presente estudo teve por objetivo avaliar durante seis ciclos produtivos o uso do óleo ácido e degomado de soja e da suplementação ou não com lecitina em dietas para codornas de postura sobre o desempenho produtivo, a qualidade dos ovos e a qualidade das dietas. Para as avaliações de desempenho produtivo e qualidade interna e externa dos ovos, foram utilizadas 192 codornas japonesas com idade inicial de 54 dias alojadas aos pares em 96 gaiolas metálicas (unidade experimental) equipadas com bebedouro tipo nipple e comedouro tipo calha. Foram avaliados o óleo ácido de soja (OAS) e o óleo degomado de soja (ODS) em dois níveis de inclusão (4 e 8%) com ou sem suplementação com 1% de lecitina (LEC), constituindo os tratamentos: T1 –dieta basal (DB) com 4% de OAS; T2- DB com 4% de OAS e 1% de LEC; T3- DB com 8% de OAS; T4- DB com 8% de OAS e 1% de LEC; T5- DB com 4% de ODS; T6- DB com 4% de ODS e 1% de LEC; T7- DB com 8% de ODS; T8- DB com 8% de ODS e 1% de LEC. Para verificar o efeito do tempo de armazenamento sobre a qualidade das dietas foram avaliadas a composição química, acidez livre e coeficiente de extinção específica (K232 e K270) aos 0, 15 e 30 dias de armazenamento. Para essas avaliações foi adicionado um tratamento sem adição de óleo (controle negativo). A LEC atuou melhorando o aproveitamento dos componentes nutricionais da dieta quando associada com 8% de OAS, sobre o peso dos ovos e produção. A associação da LEC com 8% de OAS demonstrou ser eficaz na manutenção da massa de ovos e na melhora da conversão por massa. Nenhum efeito negativo pôde ser relacionado com o uso do OAS sobre a qualidade interna dos ovos, e na avaliação da qualidade externa houve a redução da espessura de casca. Em relação as análises de qualidade das rações foram observadas grandes variações para a quantidade de matéria mineral entre os tratamentos, razão explicada pelo uso de inerte nas dietas. As variáveis de matéria-seca, extrato etéreo e proteína bruta da ração não foram afetadas pelo tempo de armazenamento. As dietas formuladas com OAS apresentaram maior índice de acidez livre bem como maiores quantidades de produtos primários e secundários do processo de peroxidação, porém não foi verificada nenhuma alteração nos conteúdos de proteína e gordura até 30 dias de armazenamento.